O prefeito de Aimorés, Marcelo Marques (PMDB), informou na tarde desta quinta-feira (5/1/2017) que decretou estado de emergência administrativa na cidade. Segundo o político, vários documentos da prefeitura desapareceram, além de arquivos, referentes ao ano de 2016, dos computadores da prefeitura terem sido apagados.
O decreto tem validade até a sexta-feira (14). Durante o prazo, os trabalhos administrativos da prefeitura foram suspensos para que o prefeito e sua equipe façam um levantamento do que foi perdido. “Toda a informática da prefeitura foram apagados, trocaram os HDs; diversos veículos com motor batido, sem nenhuma condição de funcionamento, a folha de pagamento não foi empenhada”, afirma Marcelo Marques.
Ainda segundo o prefeito, a administração anterior não dava as informações que eram solicitadas pela equipe de transição de governo. Marcelo afirma que vários documentos foram encontrados queimados no pátio da prefeitura; segundo ele, não há um prazo definido para o pagamento dos salários de dezembro dos servidores, que estão atrasados.
“Nós tivemos que formalizar esse decreto de emergência para poder conseguir pagar as folhas do mês de dezembro, mais o INSS. Nós temos que mandar um projeto de lei para a Câmara Municipal, pra conseguirmos poder pagar esses montantes”. Marcelo também disse que acionará o Ministério Público de Minas Gerais para tratar do caso; um boletim de ocorrência foi registrado pela Polícia Militar.
Apesar da situação, o prefeito afirma que a população não será prejudicada pelas medidas emergenciais adotadas. “Os contribuintes não vão ter nenhum prejuízo, algumas guias que vencerem durante esse período, a gente vai estar prorrogando para que não haja juros para eles. Os serviços essenciais, coleta de lixo, saúde e educação estão funcionando normalmente.”
O que diz o ex-prefeito
O ex-prefeito de Aimorés, Alaerte da Silva (DEM), negou que os documentos da prefeitura tenham desaparecido e disse que a frota não recebeu manutenção por falta de dinheiro. “Papel que não valia nada eles queimaram, papel cancelado, documento não. Não sumiu documento nenhum, isso é conversa fiada. Nós não iríamos queimar documento, nós não tínhamos sujeira, nossa administração foi transparente”.
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(Fonte: G1 dos Vales)