Corpo de mulher encontrado na zona rural de Caraí ainda não foi identificado

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A Polícia Civil investiga a morte de uma mulher em Caraí, no Vale do Jequitinhonha. O corpo foi encontrado na tarde de sexta-feira (18/11/2016) no Córrego dos Quartéis, zona rural do município, e até a manhã desta segunda-feira (21) não havia sido identificado pelo Instituto Médico Legal (IML) de Teófilo Otoni. O caso foi entregue ao delegado Arthur Simões, que já deu início aos trabalhos investigativos.

De acordo com a Polícia Militar (PM), a vítima foi localizada por um morador da região. O homem transitava por uma estrada vicinal, que dá acesso à sede do município, quando percebeu alguns urubus sobrevoando uma profunda erosão e sentiu um forte odor de “carniça”. Por curiosidade, o lavrador resolveu verificar o local e conseguiu ver um braço com as unhas pintadas de vermelho.

Após confirmar que se tratava de um membro humano, o homem decidiu acionar a Polícia Militar. Os militares desceram na valeta e confirmaram que os restos mortais eram de uma mulher. Possivelmente, a vítima foi esquartejada antes de ser jogada no local.

Ainda segundo a PM, moradores não sabiam ou não conheciam ninguém que havia desaparecido naquela região.

Corpo foi encontrado na zona rural de Caraí (Foto: Cedida por Francisco Couy)

Crime mobiliza grande efetivo do IML

Devido às condições climáticas, a Perícia Técnica da Polícia Civil só conseguiu deslocar para o local do crime na manhã de sábado (19). Foram escalados para o trabalho o legista Denio Soares, o agente do IML Francisco Couy, os auxiliares do IML Wanderley Ferreira e Carlos Henrique, o perito Thiago Couto e o agente PC Saulo.

A primeira dificuldade foi encontrada ao chegar à cidade. A viatura rabecão não conseguiria chegar até o ponto onde o corpo estava em face da chuva que estava caindo na região, por isso, foi requisitado um veículo traçado junto à prefeitura.

O segundo problema, segundo o IML, foi que o corpo estava no fundo de um abismo e o acesso teve que ser feito por rapel. Constatou-se que no fundo da erosão havia um corpo do sexo feminino, de cor branca, aparentando ter entre 18 e 25 anos de idade, dentes regulares, cabelos castanhos com mechas loiras, sem vestes, tinha as coxas robustas e estava com a área da boca amordaçada por uma fita adesiva.

Após a realização os trabalhos periciais, a remoção do corpo foi feita com a utilização de força humana. Os restos mortais foram levados para o Cemitério Municipal de Caraí, onde foi examinado pelo legista Denio Soares e sua equipe, mas não foi possível chegar à causa da morte.

O IML recolheu cinco elementos dentários para futura pesquisa de DNA. Após os trabalhos, o corpo foi enterrado no cemitério local.

Equipe do IML que esteve no local (Foto: Cedida por Francisco Couy)

Possível vítima

Após a localização do corpo, familiares de uma mulher desaparecida em Belo Horizonte entraram em contato com o IML para possível identificação da vítima. De acordo com a instituição, dois primos da suposta vítima, que residem em Governador Valadares, foram até Teófilo Otoni, para recolhimento de material para exame de DNA.

Foi necessário o uso de força humana para remoção do corpo (Foto: Cedida por Francisco Couy)

Foi necessário o uso de força humana para remoção do corpo (Foto: Cedida por Francisco Couy)

2 COMENTÁRIOS

  1. Infelizmente o governo e os policiais desse Brasil não sabe fazer justiça pois se passaram 2 anos e até hoje não prenderam o vagabundo que matou minha mãe, eu Maria Eduarda quero JUSTIÇA pois minha mãe não mereceu o que Reginaldo Luis De Souza fez com ela. Hoje o mesmo mudou de nome e está solto e eu uma garota de 13 anos ganhei apenas a minha vida acabada e traumatizada por ter convivido com um monstro chamando ele de pai para ele simplesmente MATAR a minha mãe. Se o Governo e a Policia não quer fazer justiça do jeito certo então libere para nós fazermos com nossas próprias mãos, eu deveria ter uma infância feliz e normal, mais não infelizmente tive que viver como uma adulta pelo motivo de pensar apenas na justiça que não existe nesse país. Corro um serio risco pois o fulano pode vim atrás de mim e o que o governo faz? NADA! Cadê a proteção á criança? pois saiba que minha mãe era a unica pessoa que eu tinha comigo,preciso e exijo os meus direitos e não me venha falar que não tenho direito á nada, tenho 13 anos mas também não sou burra

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