O físico britânico Stephen Hawking previu que os seres humanos não vão sobreviver mais de 1.000 anos, a menos que encontremos outro planeta para viver, segundo relata o jornal The Independent. Durante uma conferência em Oxford (Reino Unido), Hawking recordou “a grande mudança” pela qual passou nossa compreensão do universo nos últimos 50 anos, e disse estar “feliz” por ter contribuído para esse processo. Estar vivo e investigar a física teórica em 2016 é “glorioso”, segundo afirmou o renomado cientista.
“O fato de que os seres humanos, que somos meras partículas fundamentais da natureza, tenhamos sido capazes de ter esta compreensão tão próxima sobre as leis que nos governam e sobre o universo é, sem dúvida, uma vitória”, disse Hawking.
Em relação às experiências “ambiciosas” que estão sendo feitas para fornecer uma imagem mais precisa do universo, ele salientou o mapeamento da posição de bilhões de galáxias e o uso de supercomputadores, como o Cosmos, que permitem entender melhor a posição da Terra.
No entanto, quase todas as últimas previsões que Hawking tem feito nos últimos meses têm sido pessimistas. Em janeiro, ele advertiu que os avanços da ciência e da tecnologia colocavam em risco a continuidade da humanidade, alegando que eles resultariam em “novas vias pelas quais as coisas podem acabar mal.” Além disso, em setembro, Hawking defendeu a necessidade de deixar a Terra e colonizar outros planetas.
Segundo o físico britânico, não sobreviveremos outro milênio se não continuarmos a explorar o espaço em busca de uma saída “para escapar da frágil” Terra.
Físico britânico Stephen Hawking (Foto: © NASA. Paul E. Alers/Divulgação)
(Fonte: Sputnik Brasil)