Sangue é um bem precioso. Por essa razão, na Fundação Hemominas, diversas estratégias são desenvolvidas para envolver o maior número de pessoas e atender à demanda por sangue no estado. Uma delas, por exemplo, é o programa “Doador do Futuro”, que trabalha a importância da doação desde cedo, com ações educativas para crianças e jovens nas escolas – públicas e privadas.
Além das palestras e vídeos educativos, a estratégia mobiliza os estudantes para a realização de trabalhos escolares, assim como para visitas aos Hemocentros. Nessas oportunidades, as crianças e jovens aprendem e conferem de perto, no laboratório, o funcionamento do processo que vai da doação até a filtragem do sangue coletado.
“Desenvolvemos com os estudantes, um trabalho educativo, desmitificando tabus e ressaltando sobre a importância da doação voluntária de sangue”, explica a gerente de Captação e Cadastro da Hemominas, Heloisa Gontijo. “E eles nos ajudam multiplicando essas informações entre os familiares, além de se tornarem futuros voluntários”, acrescenta.
Somente neste ano, o Programa Doador do Futuro já contabilizou mais 300 palestras, alcançando aproximadamente 20 mil alunos das escolas de Minas Gerais. A escola que deseja receber a visita do Hemominas deve entrar em contato com a unidade mais próxima por meio o link http://www.hemominas.mg.gov.br/unidades-e-contratantes.
Escolas podem receber visitas e conhecer o trabalho da Hemominas (Divulgação/Hemoninas)
Salvando vidas
A Fundação Hemominas aponta que o crescimento populacional, o aumento da expectativa de vida, bem como a complexidade dos tratamentos médicos e a expansão da rede hospitalar são fatores que contribuem para o grande número de transfusões. Daí a importância de manter o trabalho para ampliar o quadro de doadores que, hoje, segundo Heloisa Gontijo, reúne 40% de jovens na faixa etária dos 18 aos 29 anos.
Quem um dia já precisou de uma transfusão sabe bem o quanto o sangue é precioso. É o caso, por exemplo, da professora de educação física, Midian Carvalho, 29, moradora de Santa Luzia, no Território Metropolitano. Diagnosticada há quatro anos com anemia profunda, Midian precisou de três bolsas de sangue, que salvaram sua vida.
“O médico disse que eu sofreria sérios riscos, se não tivesse corrido para o hospital. Graças a Deus, tinha bastante sangue disponível para me salvar”, conta a educadora física. A experiência, inclusive, só fez reforçar o sentimento de solidariedade já existente na professora. “Sou doadora de sangue há pelo menos dez anos. Quando era criança, acompanhava a minha mãe durante a doação na Hemominas. Cresci com esta mentalidade de partilhar com as pessoas. Além de tudo, a gente pode precisar, um dia. Posso afirmar o quanto é importante ajudar a salvar a vidas”, completa.
Saiba como doar
Para doar sangue, o candidato deve ter entre 16 e 69 anos e peso acima dos 50Kg. Ele também precisa estar em condições plenas de saúde, não ter ingerido bebida alcoólica nas últimas 24h e estar alimentado.
Na oportunidade, o candidato deve apresentar documento original oficial com foto, filiação e assinatura. São retirados aproximadamente 450 ml de sangue, em poucos minutos, volume que, além de não fazer falta ao doador, contribui para salvar até quatro vidas.
Para conferir o horário de atendimento das unidades, as pessoas podem acessar www.hemominas.mg.gov.br. No mesmo endereço, é possível, ainda, realizar o agendamento online da doação de sangue. Todas as condições, critérios e restrições podem ser consultados no link http://www.hemominas.mg.gov.br/doacao/doacao-de-sangue/condicoes-e-restricoes.
Confira a galeria de fotos:
Escolas podem receber visitas e conhecer o trabalho da Hemominas (Divulgação/Hemoninas)
Escolas podem receber visitas e conhecer o trabalho da Hemominas (Divulgação/Hemoninas)
Escolas podem receber visitas e conhecer o trabalho da Hemominas (Divulgação/Hemoninas)
Escolas podem receber visitas e conhecer o trabalho da Hemominas (Divulgação/Hemoninas)
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Escolas podem receber visitas e conhecer o trabalho da Hemominas (Divulgação/Hemoninas)
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Escolas podem receber visitas e conhecer o trabalho da Hemominas (Divulgação/Hemoninas)
(Agência Minas)