Cruzeiro vence o Palmeiras no Mineirão e se afasta da zona da degola

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Na volta da cerveja e também do técnico Marcelo Oliveira ao Mineirão, o Cruzeiro fez a festa no Dia dos Pais. O time celeste derrotou o Palmeiras por 2 a 1, neste domingo, 9 de agosto, e ganhou novo fôlego no Campeonato Brasileiro. Alisson e De Arrascaeta marcaram para a equipe mineira, enquanto Cristaldo balançou as redes para a representação paulista.

Antes do jogo, a cerveja, liberada para comercialização neste domingo, foi o destaque para os torcedores, que não perderam a chance de voltar a apreciar a ‘gelada’ no Mineirão. Em campo, o Cruzeiro sofreu diante dos palmeirenses, abriu o placar e levou o empate na etapa final, mas buscou a vitória no fim e aliviou a pressão sobre Vanderlei Luxemburgo e os jogadores.

Com 21 pontos, o Cruzeiro se distanciou da zona de risco. Já o Palmeiras, que brigava pelo G4, não alcançou o objetivo de estacionar entre os quatro melhores e parou nos 28. Na próxima rodada, dia 16, o time celeste visitará o Joinville, quinta-feira que vem, no interior catarinense, em jogo marcado para as 21h, na Arena Joinville. Já o alviverde medirá forças com o Coritiba, quarta-feira, às 19h30, no Couto Pereira.

O jogo

Bicampeão brasileiro com o Cruzeiro, Marcelo Oliveira teve recepção discreta da torcida. O treinador teve encontro cordial com Vanderlei Luxemburgo, antes de a bola rolar. E encarou com naturalidade a presença no banco de reservas, agora em lado oposto ao do time estrelado. Em campo, a equipe mineira começou melhor e mais disposta. Tanto que abriu o placar logo aos 4min. Vinícius Araújo roubou a bola de Victor Ramos, driblou Leandro Almeida e cruzou rasteiro para Alisson completar. Fernando Prass tentou defender, mas a bola ultrapassou a linha: 1 a 0.

O início promissor do Cruzeiro inflamou a torcida e deixou o Palmeiras – que mais lembrava a Seleção Brasileira pela camisa amarela e o calção azul – mais acuado. O time celeste chegava com muita facilidade pelas laterais, mas faltava uma penetração na área. Os chutes de longe eram uma ameaça, como Fabricio, que arriscou e a bola passou à esquerda do gol. Do lado paulista, pouca aptidão ofensiva, tanto que Fábio foi um mero espectador até a metade do primeiro tempo.

A partir dos 25min, o Palmeiras aumentou o ritmo e passou a chegar mais ao ataque. Mas pouco assustou Fábio, que só trabalhou mesmo em cruzamento de Egídio. Depois, o goleiro saiu de forma equivocada e a bola sobrou para Robinho, que não aproveitou. O Cruzeiro continuou insistindo nos chutes de longa distância. Henrique arriscou e obrigou Fernando Prass a espalmar. O suficiente para animar a torcida e frear o ímpeto do adversário.

No fim do primeiro tempo, o Cruzeiro teve grande chance para fazer 2 a 0 e sair para o intervalo com tranquilidade. Marinho tentou o lançamento para área e a bola foi interceptada por Victor Ramos com a mão. Pênalti marcado e muita reclamação dos palmeirenses. Mas Marinho cobrou mal, aos 48min, facilitando para Fernando Prass, que pulou no canto certo e defendeu.

Alívio no fim

O segundo tempo começou com muitos torcedores tentando comprar a cerveja antes do fim da venda. Em campo, Marcelo Oliveira mexeu logo em duas posições no Palmeiras: Cleiton Xavier e Alecsandro entraram para dar novo impulso ao ataque. E o time paulista obrigou Fábio a trabalhar logo no começo do segundo tempo, em cabeçada de Leandro Almeida. O Cruzeiro deu o troco em cobrança de falta de Alisson, que Léo testou para fora, sem marcação. Em seguida, Marquinhos pegou sobra de bola e arrematou fraco, nas mãos do goleiro.

O Palmeiras teve grande oportunidade com Dudu, que recebeu cruzamento de Rafaael Marques e chutou para defesa de Fábio, com o peito. O gol do Palmeiras parecia estar maduro, e o empate veio aos 29min. Rafael Marques ajeitou de cabeça e Cristaldo, que entrara no lugar de Robinho, chutou de canhota para tirar do alcance de Fábio: 1 a 1.

O alívio da torcida veio aos 36min. Alisson fez grande jogada pela esquerda, driblou Lucas e cruzou rasteiro. De Arrascaeta completou por entre as pernas de Fernando Prass: 2 a 1. Vibração intensa de Vanderlei Luxemburgo com os jogadores, no banco, e também nas cadeiras do Mineirão. Mas o Palmeiras mostrou que não estava morto e assustou em seguida, com Cristaldo. A bola desviou em Manoel e foi a escanteio. O time celeste teve até chance de ampliar, só que não aproveitou. Para Vanderlei Luxemburgo e os jogadores, valeram mesmo os três pontos conquistados com muito empenho e força extra das cadeiras. (Super Esportes)

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