“Meu filho foi assassinado por este policial militar”, desabafa vereadora de Coronel Fabriciano

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A vereadora Carmem Rodrigues de Souza Paiva, a Carmem do Sinttrocel (PC do B) contesta a versão apresentada pela Polícia Militar para justificar a morte do jovem FREDERICO ALAN DE SOUZA PAIVA, de 26 anos, durante uma blitz policial na noite desta sexta-feira, 4 de julho, em Coronel Fabriciano, no Vale do Aço.

Conforme já publicado no Portal Aconteceu no Vale, a Polícia Militar registrou que o jovem foi atingido por disparos de arma de fogo após receber uma ordem de parada e avançar com a motocicleta para cima do policial.

Segundo registro da PM, após duas tentativas de atropelamento contra um militar, o soldado DEIVID MARCELINO DOS SANTOS, efetuou dois disparos contra o motociclista, que evadiu do local em alta velocidade e foi encontrado a cerca de 300 metros após cair com a motocicleta.

Mas para a vereadora Carmen, o filho foi assassinado. “Meu filho era habilitado. Não tinha antecedentes criminais. Não usava drogas. Era estudante de Engenharia da Unileste. Jamais ele jogaria uma moto em cima de qualquer pessoa a fim de ferir alguém, por que ele era uma pessoa do bem. Nunca se envolveu em brigas, era querido aqui no bairro, toda a população está revoltada com esta Polícia. A moto não era roubada, a moto era do meu filho mais velho e estava com documento sem pagar desde 2012. Mas isto não é motivo para atirar e matar. O legista me disse que o tiro acertou as costas do meu filho e parou no coração. Meu Deus, alguém me explica, treinaram um assassino, fardaram ele e puseram uma arma de fogo na mão dele. Isto não pode ficar assim e não irá.”, desabafou a mãe da vítima.

O corpo de Frederico foi velado na casa da família, na Avenida Corcovado, no Bairro Manoel Maia. O sepultamento ocorreu por volta das 17 horas no cemitério local.

(Vereadora contesta o registro de ocorrência da Polícia Militar – Foto: Inter TV)

(Depoimento da mãe retirado de uma entrevista ao site Plox)

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