Petrobras aumenta preço do gás de cozinha em 5%

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A Petrobras aumentou, nessa sexta-feira (2/4/2021), o preço médio de venda do gás liquefeito de petróleo (GLP) em 5% para as distribuidoras. Este é o quarto reajuste do ano. Em média, o quilo do GLP produzido nas refinarias da Petrobras vai ficar R$ 0,15 mais caro, tanto para o uso em indústrias quanto para o uso doméstico. Na prática, o quilo do produto passa a ser revendido a R$ 3,21 e o botijão de 13 kg vai sair das refinarias custando R$ 41,68.

Segundo a Petrobras, além do câmbio, a alta nos preços reflete as movimentações da cotação internacional do petróleo, utilizado como insumo na produção do produto. 

De acordo com o levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do botijão de 13 kg custa, em Minas Gerais, R$ 85,06. No início da pandemia de Covid-19, o produto era encontrado por R$ 69. 

Outro lado

Em nota, Petrobras justificou o aumento informando que “os preços praticados pela empresa têm como referência os preços de paridade de importação, dessa maneira, acompanham as variações do valor do produto no mercado internacional e da taxa de câmbio, para cima e para baixo”.

A estatal acrescentou ainda que “os valores praticados nas refinarias pela Petrobras são diferentes dos percebidos pelo consumidor final no varejo. Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para envase pelas distribuidoras, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores”.  

O gás de cozinha encerrou o ano de 2020 com alta de 9,24%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Isso representa mais que o dobro da inflação de 4,52% registrada no ano passado.

Em vigor desde 2019, a política atual de preços do gás de cozinha prevê reajustes sem periodicidade definida. O preço está atrelado a dois componentes: dólar e cotação internacional do petróleo. Em 2017, o botijão inicialmente foi reajustado mensalmente, mas passou a ter o preço revisado a cada três meses, numa política que vigorou até o fim de 2018.

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