Tour da Tocha Olímpica vai percorrer as tradições e belezas de Minas Gerais

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O Tour da Tocha inicia sua jornada em Minas Gerais neste sábado (7/5), no município de Araguari, quatro dias após sair de Brasília (DF), primeira cidade do revezamento, e cruzar Goiás. Durante dez dias, do Triângulo Mineiro à Zona da Mata, o comboio olímpico vai percorrer mais 2.700 quilômetros de rodovias em território mineiro até partir em direção ao litoral brasileiro.

Nas mais de 30 localidades por onde passará o revezamento – Minas Gerais é o segundo estado com mais municípios incluídos no Tour -, dezenas de cidadãos mineiros vão conduzir a tocha olímpica em mãos pelas ruas. Além de atletas, são pessoas comuns da sociedade, escolhidas de acordo com os valores olímpicos (amizade, excelência e respeito) e paraolímpicos (determinação, coragem, igualdade e inspiração).



Em oito localidades (Belo Horizonte, Itabira, Uberlândia, Patos de Minas, Curvelo, Montes Claros, Governador Valadares e Juiz de Fora) a tocha permanecerá ao fim de cada dia de revezamento e serão realizadas celebrações, que vão acontecer em locais tradicionais de cada município. A organização e a divulgação da programação das festividades estão a cargo de cada cidade.

Belo Horizonte, Uberlândia, Juiz de Fora e Lagoa Santa (cidade fora da rota do Tour) ainda vão receber comitês e delegações da Grã-Bretanha, Irlanda, Bélgica, Canadá, China, Sérvia e Brasil, que vão usar os centros de treinamento credenciados para a preparação final antes das Olimpíadas, que terá Minas Gerais como coanfitrião. Em agosto, o estádio Mineirão vai receber dez jogos dos torneios de futebol, sendo uma semifinal do feminino e a disputa do bronze do masculino.

Agora, é hora de embarcar nesta jornada e conhecer um pouco mais as ricas nuances que moldam a cultura mineira, como os sabores do cerrado, as águas do Velho Chico, o esplendor do barroco, a herança colonial, o modernismo da capital, a vocação minerária, a exuberância da natureza e a religiosidade latente. Como último convite à viagem, fica a célebre menção de Guimarães Rosa: “Minas, são muitas. Porém, poucos são aqueles que conhecem as mil faces das Gerais”.

Núcleo de Articulação Minas 2016

A ação integra o trabalho do Núcleo de Articulação Minas 2016, criado em 15 de abril de 2015 pelo governador Fernando Pimentel com o objetivo de realizar as medidas necessárias para sediar os eventos associados aos Jogos Rio 2016. Coordenado pelo secretário de Estado de Esportes, Carlos Henrique Alves da Silva, o Núcleo congrega ao todo 16 secretarias e órgãos da administração estadual, que planejam e executam ações conjuntas com vistas a aumentar a eficiência das medidas e economizar recursos.

Confira o itinerário e a programação detalhada do Tour da Tocha em Minas Gerais:



(7/5) – Araguari/Uberlândia: 35 km

Araguari é a porta de entrada do revezamento da Tocha Olímpica em Minas Gerais. A cidade mineira é uma das precursoras do agronegócio de alto rendimento no país, com ênfase para a cafeicultura irrigada. Em suas redondezas estão mais de 100 cachoeiras, grutas, lagos, áreas de mata virgem e reservas ecológicas intactas, como o bosque John Kennedy, uma das maiores floretas urbanas do Brasil.

O primeiro dia da caravana por Minas Gerais é curto e termina a 35 quilômetros de Araguari, em Uberlândia, terra natal de Grande Otelo e uma das cidades mais prósperas do país. Uberlândia vai receber a delegação da Sérvia (atletismo) e os comitês da Bélgica (olímpico) e da Irlanda (olímpico e paralímpico). Os atletas vão usar o Parque do Sabiá – complexo possui estádio, arena multiuso, campos, piscinas, zoológico, lagos e bosques – para os treinamentos.

(8/5) – Uberlândia/Patos de Minas: 430 km

O tour recomeça em Uberaba, terra onde viveu Chico Xavier e maior centro mundial de melhoramento genético de raças zebuínas. O Museu do Zebu, único do gênero no mundo, contém objetos que traçam a história das raças. As terras de Uberaba também preservam riquezas pré-históricas, a exemplo do sítio arqueológico de Peirópolis, onde têm sido feitas relevantes descobertas para o estudo da paleontologia na América.

O próximo destino são as terras raras de Araxá, que abriga o maior complexo minero-industrial de nióbio do mundo – sendo responsável por 75% de toda a produção do planeta – e as termas medicinais, visitadas por milhares de pessoas todos os anos. Por entre casarões antigos e o comércio de quitandas feitas pelas famosas doceiras, está o Museu Dona Beja – famosa figura feminina mineira -, que preserva objetos relativos às tradições araxaenses.

Rumo a Serra do Salitre, fica o convite para saborear o queijo local, cujo modo de preparo foi tombado pelo Iphan. Nas imediações da cidade está o reservatório de Nova Ponte. Com mais de 450 quilômetros quadrados, recebe anualmente a Barqueada, desfile tradicional de barcos. Também às margens de Nova Ponta está Patrocínio, referência no cultivo de café do cerrado, sendo um premiado produtor e exportador do grão, de paladar único e inconfundível.

Sem perder o fôlego o tour encerra a expedição pelo Triângulo e chega a Patos de Minas, no Alto Paranaíba. Carinhosamente chamada de Patos, a cidade encontrou nas terras áridas do cerrado sua maior vocação. Lá, tudo que se planta nasce, cresce e floresce, tendo ganhado a alcunha de Capital do Milho. O município sedia o Memorial Casa da Cultura do Milho e a Festa Nacional do Milho (Fenamilho), maior festividade do interior de Minas Gerais.



(9/5) – Patos de Minas/Montes Claros: 480 km

Esse é o trecho mais longo do revezamento no território mineiro. Por isso, sem perder tempo, a caravana amanhece na pacata Varjão de Minas. Fora o período festivo, a cidade mantém o característico clima bucólico, cenário ideal para o turismo contemplativo e rural. De lá, pé na estrada em direção a Pirapora, que conserva todas as tradições do cerrado à beira do Velho Chico. Um convite para deliciar pratos típicos como a moqueca de surubim.

Cidade ribeirinha, não só a gastronomia, mas toda a rica identidade do povo piraporense remonta à proximidade com o Velho Chico. Um dos maiores símbolos da cidade, inclusive, vive em suas águas. A embarcação Benjamim Guimarães chegou ao município na década de 1920, após ter sido utilizada no Rio Mississipi, nos EUA, e em navegações na Amazônia. O barco é o único de seu gênero – movido a vapor de lenha – em atividade no mundo.

O percurso é longo, mas a recompensa é valiosa. Aliás, saborosa! Não há lugar melhor para provar os sabores do cerrado do que em Montes Claros. O Mercado Municipal é o local mais indicado para quem quer saborear as iguarias – rapadura, queijo, doces, farinha de mandioca, biscoitos, requeijão, carne de sol, cachaça, frutos do cerrado (pequi, buriti, cagaita, umbu, araticum, baru, macaúba, coquinho azedo e mangaba) e seus derivados – em um só lugar!

(10/5) – Montes Claros/Curvelo: 370 km

Depois de um dia intenso, nada melhor do que reiniciar a caminhada em meio a um antro religioso, em Bocaiúva. Entre 1710 e 1720, foi encontrada uma imagem do Senhor do Bonfim na cidade, o que fortaleceu a religiosidade como tradição. Hoje, a cidade é um berço de festejos religiosos. Entre eles estão a Folia de Reis de Alto Belo e as festas de São José, São Benedito, do Divino Espírito Santo e do Senhor do Bonfim.

Em direção ao sul, o comboio olímpico chega ao Circuito dos Diamantes. Cidades bucólicas, em um cenário barroco e rural, guardam verdadeiros paraísos naturais e relíquias arquitetônicas. A Capela Bom Jesus do Matozinhos, em estrutura aparente de pau-a-pique, e a Matriz Nossa Senhora da Conceição, notória pela delicadeza de sua ornamentação, são dois ícones da arquitetura em Couto de Magalhães de Minas, popular pelo artesanato em palha e madeira.

A região é a terra dos mestres artesões, tendo Diamantina, a próxima parada, como principal referência. Becos cortam o conjunto arquitetônico da cidade e conduzem os visitantes por uma viagem no tempo. O imóvel em que o presidente JK viveu é um dos prédios mais visitados. A Praça da Unesco exibe o painel de azulejos de Yara Tupinambá em homenagem Chica da Silva – escrava alforriada que atingiu uma posição de destaque no Arraial do Tijuco.

Ao pôr-do-sol, o tour chega a Curvelo, um dos pontos de partida de inúmeras expedições de João Guimarães Rosa pelo sertão mineiro. De cunho literário, o Circuito Turístico Guimarães Rosa nasceu de experiências realizadas por amantes da literatura. Curvelo, uma das cidades mais arborizados do país, ganhou fama devido a três grandes festas: a Oitava de São Geraldo, o Forró e a Exposição Agropecuária, que coincidirá com a passagem do tour pela cidade.



(11/5) – Curvelo/Governador Valadares: 380 km

De volta ao Caminho dos Diamantes, em Datas é possível encontrar grupos de viola, corais e bandas civis, bem como ofícios artesãos que trazem a identidade local e as influências das culturas portuguesas e afro-indígenas. Polo de produção de morango, Datas – que leva o nome da autorização concedida pelo império, à época, para a liberação do garimpo de ouro – encanta com a Igreja Matriz do Divino Espírito Santo, construída em meados do século XIX.

Guardião da história mineira, a tricentenária Serro é um dos destinos mais aguardados do tour. A cidade foi a primeira inscrita pelo Iphan na lista do patrimônio histórico brasileiro, em 1938. O sobrado do século XVIII, que abriga o Museu Regional Casa dos Ottoni, é visita obrigatória. Serro produz um dos queijos mais apreciados no país. O modo de preparo determina o sabor úmido, ácido e inconfundível, responsável por levar o nome da cidade mundo afora.

Fortes marcas do período colonial também podem ser encontradas na parada seguinte, em Guanhães. O destaque fica por conta das bocas de minas – locais de onde eram extraídos ouro – e das fazendas históricas. Durante as expedições dos tropeiros, que duravam meses, foram criadas trilhas, estradas, ranchos, povoados e fazendas, como as encontradas em ótimo estado de conservação em Guanhães, vide o Sítio de Candonga, nas imediações da serra homônima.

E para quem perguntou “onde está a aventura?”, a resposta está em Governador Valadares. A cidade está aos pés do Pico do Ibituruna, majestosa formação rochosa e cartão-postal da cidade. Diariamente, praticantes do voo livre colorem o céu da cidade com asas deltas e parapentes. De quebra, podem avistar, do alto, o Vale do Rio Doce. Cachoeirismo, escalada, mountain bike, off road, canoagem, rafting e jet ski também podem ser praticados na região.

(12/5) – Governador Valadares/Itabira: 205 km

Os primeiros passos pelo Vale do Aço, segundo maior conglomerado industrial de Minas, serão dados na pequena Naque. As festas populares movimentam a cidade e trazem à tona a mineiridade que pulsa entre os cinco mil habitantes desta localidade emancipada há apenas 20 anos. Nos meses invernais, a praça da Igreja Matriz é invadida por coloridas barraquinhas que desfilam os quitutes regionais e alimentam cavaleiros, protagonistas do concurso de marcha e das noites de cavalgadas.

Em meio ao cinza dos metais, uma pausa para contemplar o verde nos arredores de Coronel Fabriciano. Na região está um grande bolsão de Mata Atlântica preservado, habitat de animais ameaçados de extinção, como o mono-carvoeiro, o maior primata das Américas. A cidade se destaca pelos esportes de aventura e vivências rurais. O clima de montanha é um convite para lindas vistas, como da impressionante Pedra Dois Irmãos e do alto da Cachoeira da Limeira.

A caravana olímpica pernoita em Itabira, terra natal de Carlos Drummond de Andrade. Devido às grandes jazidas de minério de ferro incrustadas em suas terras, foi fundada na cidade, em 1942, a então Vale do Rio Doce. A vocação para atividades econômicas ligadas à extração do minério é tão influente que rendeu ao município a alcunha de Cidade de Ferro, que tanto inspirou os poemas do itabirano, ilustrados nos 44 pontos dos Caminhos Drummondianos.



(13/5) – Itabira/Inhotim: 260 km

A viagem prossegue por Ouro Preto, cidade-síntese do barroco e do período aurífero. Nascida da aglomeração de arraiais de mineração aurífera, Ouro Preto possui, ao longo de suas ruas tortuosas e ladeiras íngremes, o mais importante conjunto de arquitetura barroca do país. Sobressaem as obras em madeira e pedra sabão de Aleijadinho, como a Igreja de São Francisco de Assis. O mestre do barroco esculpiu, talhou e adornou a parte interna do templo, tido como sua obra prima.

Entre Ouro Preto e Inhotim, uma parada para contemplar as belezas naturais de Itabirito. A cidade, situada na Zona Metalúrgica de Minas Gerais, adotou o nome do pico local, Pico do Itabirito, tombado pelo Patrimônio Histórico Estadual devido a seu valor paisagístico. Do Mirante Alto do Cristo, com uma altitude de 1.179 metros e vista panorâmica, é possível observar, além do horizonte, a Serra da Piedade, o Pico do Itacolomi e a Serra do Caraça.

O sétimo dia do revezamento encerra em Inhotim, maior centro de arte contemporânea ao ar livre da América Latina. O local compreende 110 hectares de jardins e abriga extensa coleção botânica de espécies tropicais, sendo algumas raras. Logo na entrada, o visitante é surpreendido pelas mais belas paisagens naturais e também projetadas pelo homem. Ali, o meio ambiente coexiste e interage com obras de arte assinadas por renomados artistas.

(14/5) – Inhotim/Belo Horizonte: 65 km

A caminho da capital está Contagem. A cidade vizinha de BH é um dos principais polos industriais do estado, sede de indústrias brasileiras e multinacionais, mas que também propicia opções de lazer. Em Contagem está a Igreja Matriz de São Gonçalo, edificação remanescente do período colonial, e a Casa de Cacos, construção curiosa revestida de cacos e objetos aleatórios. Outras atrações são o Centro Cultural Francisco Firmo de Mattos Filho e a Casa de Cultura Nair Mendes Moreira.

Após oito dias de estrada, finalmente a caravana olímpica chega a Beagá, sede dos jogos de futebol e do comitê olímpico e paraolímpico da Grã-Bretanha. Inaugurada em 1897 e ícone do período modernista, a cidade é emoldurada pela Serra do Curral, eleita pela população como símbolo da capital. Um dos marcos do modernismo é o Circuito Cultural Liberdade. O maior complexo de museus de BH é adornado pelos jardins de Burle Marx na Praça da Liberdade.

Obra seminal do arquiteto Oscar Niemeyer, o Conjunto Arquitetônico e Paisagístico da Pampulha é mais um marco do modernismo brasileiro, aliando a concepção plástica do concreto armado à funcionalidade urbanística. A Capela de São Francisco, com belos mosaicos e painéis de Cândido Portinari, é a maior referência. Candidato a Patrimônio Cultural da Humanidade, a Pampulha também abriga o Mineirão e o zoológico municipal.

Belo Horizonte é considerada a capital latino-americana dos bares e encanta o visitante com variadas opções. Os tradicionais botecos com cadeiras nas calçadas e esquinas são um irresistível convite para encontrar os amigos, jogar conversa fora, paquerar e experimentar diversos tipos de tira-gostos. Um dos melhores espaços para saborear a gastronomia mineira é o Mercado Central. Lá, o visitante encontra o melhor da comida típica e da cultura popular mineira.



(15/5) – Belo Horizonte/Juiz de Fora: 360 km

O penúltimo dia do tour amanhece ao som de badaladas em São João del-Rei. A tradicional Batalha dos Sinos, que acontece durante a Quaresma, atrai centenas de fiéis e visitantes às ruas estreitas e sinuosas do centro histórico. Os tradicionais mestres sineiros fazem da cidade a terra onde os sinos falam, uma herança dos tempos coloniais. Outra parte da história encontra-se a bordo da centenária Maria Fumaça, que percorre 12 quilômetros até Tiradentes.

A tricentenária cidade que carrega o nome do mártir da Inconfidência Mineira libera, aos finais de semana e feriados, suas ruas para a contemplação exclusiva de pedestres. O fechamento do trânsito elimina a poluição visual, abrindo alas para a apreciação do barroco mineiro. A cidade recebe importantes eventos ao longo do ano, como o Festival de Cultura e Gastronomia, o Tiradentes em Cena e a Mostra de Cinema, que inaugura o calendário audiovisual brasileiro.

Não há quem não goste de flores. E não há quem não se encante por Barbacena, a cidade das rosas e próximo destino do tour. A cidade guarda uma das pontas da Serra da Mantiqueira, popular por propiciar a prática de esportes radicais, como o alpinismo e o rally, que entrecorta as fazendas de eucalipto. Outra referência são os tabus da loucura. Conhecido pelo duro tratamento aplicado aos internos, o Centro Hospitalar Psiquiátrico é hoje o Museu da Loucura.

Após percorrer trechos do Caminho Novo da Estrada Real – criado para servir como passagem mais rápida e segura ao Rio de Janeiro – o comboio aporta em Juiz de Fora, cidade polo da Zona da Mata. De Ouro Preto ao Rio de Janeiro, passando por Juiz de Fora e Santos Dumont – berço do pai da aviação -, são 515 quilômetros de pura história. O trajeto preserva belas paisagens, bem como resquícios da passagem dos bandeirantes, tropeiros e tribos indígenas.

(16/5) – Juiz de Fora/Muriaé: 160 km

A despedida do solo mineiro começa por Bicas, onde fé e natureza caminham juntas. Todos os anos, o Santuário de Nossa Senhora da Água Santa atrai uma grande quantidade de visitantes por ser conhecido como um local de cura. Marcado pela tradição religiosa, no Circuito Turístico Caminhos Verdes de Minas, em Bicas o visitante pode vivenciar um clima bucólico, cavalgar por entre trilhas, visitar igrejas e fazendas centenárias.

Adiante está Leopoldina – o nome da cidade é uma homenagem a uma das filhas de Pedro II. Uma das tradições do município é o Festival de Folia de Reis. A festa, que existe desde 1983, tem o objetivo de fortalecer a cultura popular por meio dos grupos de folias que se reúnem na cidade. A Catedral de São Sebastião, o Conservatório Lia Salgado, o Festival de Viola e Gastronomia de Piacatuba e o Motorok são outras atrações da formosa cidade.

Depois de percorrer mais de 2.700 quilômetros, o tour finalmente chega a seu último destino em território mineiro. Em Muriaé, a caravana olímpica será recebida por paisagens fascinantes, a exemplo do Pico do Itajuru, ponto mais alto da cidade. A cidade integra o Polo Audiovisual Zona da Mata e é sede do Polo da Moda, que comercializa roupas – esportiva, feminina, masculina, infantil, íntima, praia, etc. – no mercado nacional e internacional.

(Agência Minas)

2 COMENTÁRIOS

  1. Olimpíadas tem a mesma razão da Copa do Mundo,roubo…desvio de dinheiro…fomento da corrupção e outras tantas desvantagens que estamos cansados de ver.Um País com a quantidade de problemas que tem se meter a gastar uma grana dessas,o dinheiro dessas duas fanfarrices se aplicado em saúde teríamos hoje um sistema menos caótico e desumano,e assim consequentemente em educação,segurança pública e etc.Mas o que é mais triste diante de tanto descaso as necessidades do povo é a idiotice de Prefeitos de cidades do interior que estão atoladas em casos de Dengue,buracos em suas ruas aos montes,sistema de saúde precário e ineficiente,infestação de pernilongos,e os caras trazendo a Tocha Olímpica,gastando dinheiro com essa merda que em nada trará aos lugares por onde passou,me desculpe a colocação,mas esses políticos podiam aproveitar a Tocha e enfiar naquele lugar.

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