O vereador e apresentador de TV Ricardo Assunção, eleito vereador de Governador Valadares pelo PTB, divulgou nota sobre seu posicionamento a respeito da Operação Mar de Lama, deflagrada na manhã desta segunda-feira, 11 de abril, pela Polícia Federal (PF), Ministério Público Federal (MPF) e da Controladoria-Geral da União (CGU).
O parlamentar foi afastado por tempo indeterminado da sua função pública no município ou de atividade econômica em uma determinação do juiz federal Juiz Federal Társis Augusto de Santana Lima, da Subseção Judiciária de Governador Valadares da 2ª Vara Federal. Os vereadores Ananias Camelô, Geovanne Honório, Glêdston Guetão, Levi Presidente (já se encontra afastado desde janeiro deste ano, quando foi preso após ser condenado por envolvimento com o tráfico de drogas em 2006), Zangado, Cezinha Alvarenga e Milvinho também foram afastados.
No vídeo, divulgado em sua página oficial, Assunção desmente o boato sobre sua prisão e se coloca a disposição da Justiça. O político também confirma que houve um mandado de busca em sua residência, mas segundo ele, nada foi encontrado. Assista ao vídeo:
Os demais vereadores citados na matéria e a Câmara Municipal de Governador Valadares ainda não se pronunciaram a respeito da decisão da Justiça Federal. O Aconteceu no Vale está tentando contato com os parlamentares com intuito de obter suas posições com relação ao caso.
PRESOS
– Omir Quintino Soares (Diretor-geral do SAAE de Governador Valadares);
– Vilmar Rios Dias Júnior (Diretor-adjunto do SAAE de Governador Valadares);
– Seleme Hilel Neto (que à época das dispensas de licitação investigadas era o Secretário Municipal de Serviços Urbanos da Prefeitura de Governador Valadares);
– Juliana de Oliveira Alves Melo (Diretora do Departamento de Limpeza Urbana da Prefeitura de Governador Valadares)
– Carlos Helder Lazaro (Sócio da empresa Fejoli Florestal LTDA-ME);
– Emílio Cláudio Alvarenga Rios (Sócio oculto da empresa Fejoli Florestal LTDA-ME);
– Djalma Florêncio Diniz (Sócio nas empresas Pavotec – Pavimentação e Terraplanagem LTDA e DPARK Serviços de Estacionamento LTDA, responsáveis pelo recolhimento de lixo em Governador Valadares);
– Djalma Florêncio Diniz Júnior (Sócio nas empresas Pavotec – Pavimentação e Terraplanagem LTDA e DPARK Serviços de Estacionamento LTDA, responsáveis pelo recolhimento de lixo em Governador Valadares).
AFASTADOS
– Omir Quintino Soares (Diretor-geral do SAAE de Governador Valadares);
– Vilmar Rios Dias Júnior (Diretor-adjunto do SAAE de Governador Valadares);
– Juliana de Oliveira Alves Melo (Diretora do Departamento de Limpeza Urbana da Prefeitura de Governador Valadares)
– Jefferson Santos Lima (Diretor de Gestão de Rec. Humanos SAAE de Governador Valadares);
– Evandro Karister Mendes de Azevedo (Funcionário do SAAE de Governador Valadares);
– Schinyder Exupery Cardozo (Procurador-Geral do Município);
– Ranger Belisário Duarte Viana (Secretário Municipal de Governo da Prefeitura Municipal de Governador Valadares);
– Darly Alves de Souza (Secretário Municipal de Obras da Prefeitura Municipal de Governador Valadares);
– Ofreu brandão Perim (Diretor do Dep. de Obras e Sistema Viário da Prefeitura Municipal de Governador Valadares);
– Marco Rodrigo Rios Bertolacini (Secretário Municipal de Serviços Urbanos da Prefeitura Municipal de Governador Valadares);
– Marcos Antônio Vória (Diretor de Dep. de Serviços Funerários e Cemitérios da Prefeitura Municipal de Governador Valadares);
– Alexandre Magno de Faria Mendes (Diretor de Dep. de Obras e Serviços da Prefeitura Municipal de Governador Valadares);
Operação Mar de Lama
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira, 11 de abril, a Operação Mar de Lama, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa instalada na Prefeitura Municipal de Governador Valadares e no Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) do município.
O grupo criminoso, responsável por fraudes de R$ 1,5 bilhões, era composto por agentes públicos do alto escalão da administração pública municipal e financiado por empresários contratantes com o serviço público. A Operação conta com o apoio do Ministério Público Federal (MPF) e da Controladoria-Geral da União (CGU).
Cerca de 260 policiais federais e 24 auditores da CGU estão cumprindo oito mandados de prisão temporária, 63 mandados de busca e apreensão, 20 ordens de afastamento de funções públicas (oito delas contra vereadores da Câmara Municipal de Governador Valadares, além de 17 determinações de bloqueios de bens e valores.
A atuação do grupo criminoso iniciou-se em decorrência dos alagamentos causados pelas chuvas torrenciais que atingiram a cidade de Governador Valadares e causaram grande destruição no município, no terceiro trimestre de 2013.
Diante da situação de exceção, o poder executivo local decretou estado de emergência no município, visando à captação de recursos financeiros de outros entes federativos para a realização de obras e serviços para atenuar os efeitos negativos do fenômeno climático.
Contudo, conforme foi apurado, a organização criminosa se aproveitou da situação para fraudar procedimentos de concorrência pública, por meio dos quais tais recursos foram gastos, fazendo com que, em janeiro de 2015, fossem iniciadas as investigações para apurar a responsabilidade criminal dos envolvidos.
A PF, no decorrer do trabalho, levantou indícios de que a quadrilha tenha praticado pelo menos 150 crimes: oito de dispensa de licitação com inobservância das formalidades pertinentes; três crimes de fraude ao caráter competitivo de licitações; três crimes de peculato; 64 crimes de corrupção passiva; 64 crimes de corrupção ativa; três crimes de falsidade ideológica; um crime de violação de sigilo funcional; dois crimes de advocacia administrativa; um crime de organização criminosa e um crime de associação criminosa. Os principais envolvidos estão sujeitos a penas que podem chegar a até 775 anos de prisão.
Mandados de prisão temporária
– Governador Valadares – 5
– Belo Horizonte – 2
– Jequeri – 1
Mandados de busca e apreensão
– Governador Valadares – 47
– Belo Horizonte – 9
– Nova Lima – 2
– Esmeraldas – 1
– Jequeri – 1
– Castelo – 2
– Muqui (ES) – 1
Nome da operação
O nome da operação é uma referência aos alagamentos provocados pelas chuvas torrenciais que provocaram grande destruição em Governador Valadares, em 2013.
cambada de ladrao tem que ir a cadeia onde e seus lugar.
cambada de ladrao tem que ir a cadeia onde e seus lugar.
Esse Ricardo tem que ir para a cadeia, usava a tv para emganar o povo, esse sim que e bandido.