Zona Franca do Semi-Árido será a redenção econômica e social do Vale do Jequitinhonha, diz a UBAM

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“O Vale do Jequitinhonha se transformará um grande centro industrial, o que vai transformar totalmente os 75 municípios pertencentes à região, os quais sofrem com a falta de recursos e atenção do governo”.

O presidente da União Brasileira de Municípios (UBAM), Leonardo Santana, destacou a importância da proposta de sua autoria, para a criação e instalação da Zona Franca do Semi-Árido, lançada desde 2008, que tramita no congresso nacional, através de uma Proposta de Emenda Constitucional, a PEC 19/2011.

Já aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, a proposta seguirá ainda este ano para ser votada em plenário, garantiu o dirigente municipalista.

Ele informou que um dos maiores objetivos da Zona Franca do Semi-Árido é a interiorização do desenvolvimento, considerando que o projeto prevê a instalação de nove pólos industriais em cidades com localização estratégica, em áreas distantes das capitais, devendo as mesmas expandirem os investimentos para todos os pequenos e esquecidos Municípios.

Leonardo Santana, presidente da UBAN – Foto: Divulgação

Minas Gerais

Cada Estado contará com um Pólo Industrial, contendo 50 indústrias, que vão gerar mais de 50 mil novos empregos.

Para o dirigente municipalista, o Vale do Jequitinhonha se transformará um grande centro industrial, o que vai transformar totalmente os 75 municípios pertencentes ao Vale, os quais sofrem com a falta de recursos e atenção do governo.

Vale do Jequitinhonha e a Zona Franca

Quando se fala em Vale do Jequitinhonha logo se pensa na seca e na pobreza. Os elevados índices de pobreza, desnutrição, mortalidade, analfabetismo, desemprego e infra-estrutura sócio-econômica apresentados pela região ocasiona êxodo rural para os grandes centros urbanos e um esvaziamento demográfico persistente o que leva a região a ser considerada em vários estudos como “região deprimida”. Somado a isso ainda existe a carência de investimentos públicos e privados na região.

Com a proposta, a UBAM objetiva a redenção econômica e social de todas as cidades que compõem o Vale.

Situado no nordeste de Minas, banhado pelo Rio Jequitinhonha, o Vale do Jequitinhonha ocupa uma área de 79mil km2, com uma população de aproximadamente 980mil habitantes onde mais de dois terços dela vive na zona rural. É composto, hoje, por 75 municípios, dos quais 52 estão organizados nas microrregiões Alto, Médio e Baixo Jequitinhonha, e 23 estão integrados à antiga área mineira da SUDENE e mais de dois terços dela vive na zona rural. Vários diagnósticos convergem em assinalar que as restrições hídricas e as secas periódicas são fatores cruciais para o baixo desempenho da agropecuária, que mesmo assim ainda responde por 30% do PIB regional. (Ascom UBAM)

1 COMENTÁRIO

  1. Queremos respeito e dignidade com o vale ! Muitos são os projetos que tramam para a região, mas a realidade e que somos apenas instrumentos de piedade e dó, fazendo com que muitas verbas sejam desviadas. QUEREMOS RESPEITO, INVESTIMENTO E PROJETOS CONCRETOS QUE MELHORE A VIDA DO POVO SOFRIDO DO NORDESTE MINEIRO.

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