Polícia de Caratinga apresenta suposto chefe da quadrilha de roubo de cargas

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Foi apresentado nesta terça-feira, 1º de setembro, na Delegacia de Caratinga, um homem de 27 anos que seria o suposto chefe de uma organização criminosa de roubo de cargas. Segundo o delegado Almir Lugon, o suspeito estava foragido há quatro meses e foi preso na última semana em Rio Acima, região metropolitana de Belo Horizonte.

Segundo a polícia, no mês de abril de 2015, durante a realização da operação “Carga Segura”, oito homens também foram presos suspeitos de fazer parte da quadrilha de roubo de cargas. Na época, o delegado informou que dois integrantes da organização, incluindo o suspeito de 27 anos, estavam foragidos.

“Fizemos a prisão desses indivíduos, e continuamos no encalço desses foragidos. Por meio de escutas telefônicas, autorizadas pela justiça, e denúncias anônimas, conseguimos chegar até ele. As investigações apontam que ele é o chefe da quadrilha”, diz.

Crime

Segundo o delegado, as investigações referentes às cargas roubadas começaram há dois anos, após denúncias anônimas. As cargas foram roubadas em Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro, e eram levadas para o Leste de Minas.

“Em 2014 recuperamos três cargas roubadas e começamos as investigações para identificar os envolvidos da região que mantinham contato direto com os assaltantes. Em seguida, a Justiça expediu os mandados de prisões e realizamos a prisão de oito envolvidos, em abril deste ano. Agora finalizamos com a prisão deste último suspeito”, explica.

Apreensão das cargas

A primeira carga apreendida foi em fevereiro de 2014, nas cidades de Vargem Alegre e Tarumirim. Em dezembro do mesmo ano, outra carga foi localizada em Caratinga e Manhuaçu, segundo a polícia havia sido roubada em Campo dos Goytacazes (RJ). Na última ação da polícia, em janeiro deste ano, um caminhão roubado em Belo Horizonte foi apreendido com uma carga de café em Piedade de Caratinga.

“O que conseguimos apurar é que esses oito elementos, cada um em suas funções, mantinham contato com os assaltantes e revendiam os produtos para o comércio da região. Também serão acionados no inquérito alguns comerciantes que compraram as mercadorias. Vamos avaliar as participações de cada um”, contou.

Almir Lugon disse que os presos exerciam funções desde compra das cargas dos assaltantes, a falsificação das notas, abertura de empresas falsas e venda dos produtos.

(Fonte: Inter TV dos Vales / G1)

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