Crea-Minas promoveu encontro com o objetivo de detalhar as ações do projeto de fiscalização no agronegócio e seus empreendimentos.
Dando seguimento às atividades de implantação da fiscalização no agronegócio e seus empreendimentos, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-Minas) se reuniu com lideranças do setor nas cidades de Montes Claros e Janaúba, nos dias 21 e 22 de julho de 2015, com o intuito de detalhar as ações desse projeto.
Representantes dos órgãos ambientais como Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Superintendência de Meio Ambiente do Norte de Minas (Supram – NM), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), entidades profissionais e comerciais, e instituições bancárias, como o Banco do Nordeste, estiveram presente e debateram sobre as melhores práticas para a fiscalização dessa área na região do Norte de Minas.
Para o gerente de Fiscalização do Crea-Minas, engenheiro mecânico Guilherme Rodrigues, um dos principais objetivos é proteger a sociedade da prestação de serviços de profissionais não habilitados, ou até mesmo leigos, no exercício de atividades técnicas. “É importante os profissionais da engenharia rural terem uma atuação como responsáveis técnicos dos projetos, com controle de qualidade, infraestruturas e logística das atividades do agronegócio, tendo em vista promover a segurança na aplicação das melhores técnicas disponíveis para alcance de resultado em termos de segurança alimentar, ambiental e econômica para a sociedade”, frisa Rodrigues.
Dentre os assuntos discutidos, um dos destaques foi sobre a necessidade de fiscalização mais intensiva nas empresas de perfuração de poços tubulares, com destaque para aquelas que não apresentam responsável técnico para esse tipo de trabalho. Os engenheiros presentes no encontro alertaram para o risco de colapso dos aquíferos, uma vez que a corrida por perfuração de poços na região Norte do estado tornou-se uma atividade sem um mínimo de controle técnico.
Outra ação debatida foi a realização da fiscalização focada na fruticultura irrigada, abrangendo as regiões de Janaúba e Jaíba, que será realizada no próximo mês de setembro. (Iane Chaves)
