Delegacia de Novo Cruzeiro investiga o caso. Moradores relataram que os animais foram envenenados.
A Polícia Civil começou a investigar nesta segunda-feira, 29 de junho, o motivo das mortes de aproximadamente 60 cães na cidade de Caraí, no Vale do Jequitinhonha. A suspeita é de que os animais tenham sido envenenados.
De acordo com a Assessoria de Comunicação do 19º Batalhão de Polícia Militar, com sede em Teófilo Otoni, militares do destacamento de Caraí realizaram levantamentos sobre os maus-tratos que ocasionaram a morte dos animais.
Os animais foram encontrados em vários pontos da cidade. Um morador registrou em vídeo (veja abaixo) um “amontoado” com cerca de 25 cães na Rua Elisa Lopes. “Isso aí tem uma média de 25 cachorros mortos. Olha que covardia! Dizem que tem mais em outros locais.”, relata o homem revoltado com a cena presenciada.
Testemunhas disseram à polícia que indivíduos não identificados teriam passado a noite jogando pedaços de carne com veneno nas ruas. A Prefeitura da cidade divulgou nota lamentando a ação criminosa. “A Prefeitura Municipal de Caraí lamenta veemente os registros de morte de dezenas de animais, ocorridas na sede do município neste sábado 27 de junho. Este triste episódio, mancha a nossa cidade, que há tempo carrega consigo a fama de cidade amizade.
Há de se considerar, face à tristeza que a crueldade neste sentido gera nas pessoas, traz também o sentimento de impotência diante da imagem de tantos cães covardemente mortos pelas ruas de Caraí. Que este ato deve nos levar à reflexão acerca do perfil psicológico de quem o pratica.
Pesquisas comprovam que aqueles que cometem atrocidades contra animais, por certo, não se intimidarão em praticá-los contra crianças, idosos e todos os seres indefesos. Estamos certos de que quem cometeu tamanha atrocidade não ficará impune.”, diz a publicação em uma página oficial.
O caso é investigado pela Delegacia de Polícia Civil de Novo Cruzeiro. Por meio da assessoria de imprensa da corporação, o delegado Arthur Simões informou que uma equipe de investigadores foi enviada à cidade nesta segunda para apurar a situação e ouvir testemunhas. Até o momento ninguém foi preso.
(Fonte: Estado de Minas / Aconteceu no Vale)