“Pra cima, pra cima”. Esse é o título de uma das músicas do atual CD de Clayton e Romário, intitulado “Casulo”, mas representa bem o que é o show da dupla pelos palcos por onde passa.
No próximo dia 31, o público verá de perto, no Parque de Exposições de Monte Azul toda a alegria e agito dos irmãos que há 15 anos cantam juntos por todo o Brasil. Em seu primeiro show na cidade, Clayton e Romário prometem um alto astral contagiante.
“Será um prazer estar junto desse público do norte de Minas, que tanto nos recebe bem. Monte Azul é uma cidade que ainda não conhecemos e estamos com grande expectativa para esta festa que já e tradição na região.”
Será o primeiro show deles na cidade. No entanto, esse ano Clayton e Romário já percorreram vários municípios próximos, onde fizeram divulgação do seu atual trabalho. Nas rádios deram várias entrevistas a respeito da carreira e dos shows que fazem pelo Brasil.
Acostumados a estar sempre nos palcos no último dia do ano, a dupla espera que o Parque de Exposição esteja lotado: “A gente gosta de sentir o calor do público e nada melhor que ver tudo tomado, para que possamos nos divertir juntos”, conta Romário.
Dupla se apresenta no Parque de Exposições de Monte Azul – Foto: Divulgação/Brasilera Comunicação
Paixão pela região
Clayton e Romário, goianos de nascença, mas mineiros de coração, têm feito muitos shows no norte de Minas Gerais, o que tem trazido um apego pela região. “Gostamos muito de vir aqui. É um público quente, cativante, que gosta de festa, de se divertir. Acredito que o Réveillon será muito bom, empolgante, não somente pelo show em si, mas pelo show que esse público também dá”, conclui Clayton.
Todos os caminhos levam a Minas
A certidão de nascimento é de Goiás, mas, foi na terra dos “Belos Horizontes” que o sonho dos irmãos Clayton e Romário tem ganhado maturidade.
Clayton é do tipo que nasceu cantando! Já Romário, nasceu para cantar com o irmão. “Eu comecei a cantar porque via meu irmão viajando e não queria ficar em casa. Daí formamos a dupla. Tudo o que sei, foi ele que me ensinou. Costumo dizer que ele é minha música”, garante Romário.
Quis o destino que Minas Gerais fizesse parte da história dos artistas! Quem ouve a história de Clayton e Romário chega a esta conclusão. Logo no início, os irmãos saíram de Goiás para 15 dias de shows em uma churrascaria de Barretos, São Paulo. Por lá, ficaram amigos de um garçom, que indicou um primo, dono do Quiosque 19, na cidade de Guarapari, litoral capixaba, onde eles poderiam fazer shows na temporada de verão. “No início a gente ficou receoso, mas decidimos ir para ficar dois meses. O que início era apenas uma mesa com um casal, em pouco menos de duas semanas já não haviam mais reservas durante almoço e jantar”, relembra Clayton.
Boa parte do público que por lá passavam eram turistas mineiros e, em pouco tempo, os convites para a dupla se apresentar no estado começaram a surgir. Os ventos do litoral capixaba sopravam para Minas Gerais e os irmãos de Goiás seguiam a direção. “Guarapari foi um divisor de águas em nossa carreira. Chegamos em Minas em 2007. Nossos shows basicamente aconteciam a partir dos contatos feitos no quiosque. Em um ano os convites para shows aumentaram e aqui estamos até hoje”.
Som de irmãos
O som harmônico que produzem é reflexo da relação fraterna que vivem. Fãs um do outro, no palco e fora dele se complementam, assim como o timbre de suas vozes. E a soma disso é um show que levanta e entusiasma o público.
Há 15 anos juntos, os irmãos agitam o público por onde passam com seu sertanejo. Atualmente divulgam o CD “Casulo”, o segundo da dupla, em que contam com a participação dos amigos João Lucas & Diogo e Guilherme & Santiago.
“Casulo”, a música de trabalho, conta a história de alguém que se libertou de um relacionamento, em que não era feliz, em busca de sua realização. “Me envolvi, me joguei nessa paixão, entreguei meu coração pra você cuidar…mas você não soube me amar”, é um trecho que ilustra a história.
O CD, o segundo da trajetória de Clayton e Romário, conta com 13 faixas, oito delas autorais. As faixas misturam gêneros, o que foge do tradicional “Sertanejo Universitário”, termo que, aliás, não agrada à dupla: “Não gostamos do termo universitário. Tocamos e cantamos o que julgamos bom, de qualidade. Mesmo com uma pegada mais nova, para cima. Nos preocupamos bastante com o que fazemos, misturando estilos, experimentando coisas novas. Não ficamos presos à rótulos”.
“Queremos que cada vez mais a nossa música possa fazer mais parte da vida das pessoas”, dispara Clayton.
Em breve, os fãs poderão ganhar um presente: um novo DVD da dupla. “Se tudo der certo, e vai dar, temos, sim, esse projeto, que poderá ter a presença de cantores que desejamos muito dividir o palco”, diz Clayton. “Ainda estamos vendo essa possibilidade e os fãs podem esperar por um show muito bom, com foco na qualidade”, completa.
No entanto, para chegarem ao atual patamar da carreira, Clayton e Romário passaram por várias experiências e têm muita história para contar, apesar da pouca idade. Sem músicos na família, sempre tiveram incentivos dos pais, que foram os suportes de ambos, nas alegrias e dificuldades. “Nossos pais sempre estiveram conosco e nunca deixaram faltar nada para nós. De um jeito ou de outro, a gente se ajeitava”, lembra Romário.
“Vivemos muitas experiências, mas todo dia temos um novo aprendizado. Minas nos acolheu e somos muito gratos a esse estado, que nos permite crescer a cada dia, levando nossa música e agradando o nosso público”.
Depois de Goiás, São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais, o caminho da dupla tende a ser ganhar o Brasil.