Evento que reuniu familiares dos detentos com o objetivo de ressocialização foi realizado nesta terça-feira (23), no Presídio Regional de Montes Claros
O coral Vozes da Liberdade é um projeto idealizado pelos assistentes sociais do presídio e é formado por 18 detentos. Há cerca de dois meses, eles participam de aulas de música e ensaios com policiais militares que integram a banda do Batalhão de Polícia Militar de Montes Claros. O evento ocorreu dentro da unidade prisional e reuniu familiares dos detentos.
Cantata de Natal ocorreu dentro da unidade prisional e reuniu familiares dos detentos – Foto: Divulgação
O coral é uma das ações que visam a ressocialização dos detentos que cumprem pena na unidade. “O objetivo da Cantata é promover a ressocialização no presídio de Montes Claros e mostrar aos internos que existem caminhos para mudanças. A música é essencial nesse processo, pois nos mostra a capacidade de musicalização de cada reeducando”, ressaltou a diretora de Atendimento da unidade, Camila Rocha.
Para o detento Ednilson Nascimento, foi um orgulho participar da Cantata e receber o público na unidade. “Me senti honrado em me apresentar para o público de fora e, principalmente, para as várias famílias que vieram. Nós sabemos que, no lugar que nos encontramos, temos que ter coisas novas, até para encher a nossa mente e não deixá-la ociosa e a música é um desses pontos fortes.”
A diretora de Atendimento, Camila Rocha, destacou, também, a relevância para os detentos de terem se apresentado na véspera do Natal. “É um projeto novo e eles se esforçaram muito nesses últimos dois meses. Não havia data melhor do que a véspera de natal para mostrarmos todo o talento dos reeducandos do Presídio Regional de Montes Claros.”
De acordo com o diretor-geral da unidade, Wanderson Fabiano de Souza, a ação faz parte de um projeto maior de integração entre presos, família e servidores. “Foi muito importante para os detentos a vinda das famílias. Essa primeira Cantata fechou um ciclo de todo um trabalho para promover a união entre os detentos e seus parentes. E foi essencial a ação dos técnicos da unidade, dos voluntários e dos maestros que os ensaiaram todo esse tempo”.
(Agência Minas)