Corpo da vítima foi abandonado na rua enrolado em colchões e plástico. Homem confessou o crime ao ser preso em julho de 2013
[image src=”https://aconteceunovale.com.br/portal/wp-content/uploads/2014/11/menina_morta_gv.jpg” width=”214″ height=”343″ lightbox=”yes” align=”left” float=”left”]Está marcado para as 8h de sexta-feira, no Fórum Doutor Joaquim de Assis Martins Costa, em Governador Valadares, Região Leste de Minas, o julgamento de Gian Luis Alves. Ele é acusado de matar a adolescente Ana Gabrielly Nascimento dos Santos (Foto), de 16, em janeiro de 2013. O corpo da adolescente foi encontrado em uma Rua do Bairro Jardim Pérola. Após ser estrangulada e esfaqueada, ela foi deixada enrolada em colchões e com um saco plástico na cabeça.
Alves foi preso em 26 de julho do ano passado após meses foragido. No dia 24, ele havia sido apontado pela Polícia Civil da cidade como autor do crime. Naquela ocasião, foi apresentado o inquérito do crime e as fotos de Gian, que teve um mandado de prisão expedido contra ele. Dois dias depois, ele se apresentou à delegacia da cidade.
Em depoimento prestado no dia da prisão ele assumiu ter matado Ana Gabrielly e descreveu o crime. Gian contou que ele e Ana Gabrielly tiveram um breve relacionamento. No dia 6 de janeiro de 2013, ele estava em um churrasco com amigos quando recebeu uma ligação da adolescente dizendo que queria se encontrar com ele. O homem, então, pegou uma motocicleta emprestada e buscou a garota perto de casa. Em seguida, ele a levou até a casa do proprietário do proprietário do veículo.
Na versão de Gian, eles começaram a discutir depois que ele reclamou de uma ocasião em que Ana pegou carona com um outro rapaz. Ele disse que a mataria se o caso se repetisse. Durante a briga, descontrolado, ele pegou um fio e estrangulou a moça.
Em seguida, ele deu várias facadas no pescoço da vítima, cujo corpo foi abandonado na rua e encontrado no dia seguinte.
De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Gian Luis Alves seria julgado no dia 3 de outubro deste ano, mas a sessão foi adiada a pedido do Ministério Público e remarcada para amanhã.
(Estado de Minas)