Mulher morre após cirurgia no hospital de Almenara

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Paciente morreu após complicações pós-cirurgia de retirada de pedra na vesícula.


Uma mulher de 35 anos morreu na tarde desta sexta-feira, 7 de novembro, após uma cirurgia de retirada de pedra na vesícula no Hospital Deraldo Guimarães, em Almenara, no Vale do Jequitinhonha. De acordo com familiares, Valdenia Belso teria sofrido duas paradas cardíacas e entrado em coma após o procedimento cirúrgico, que foi realizado na quinta-feira (6).

Ainda segundo informações, por volta das 16 horas de hoje, Valdenia não resistiu e veio a óbito. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal, onde foi constatado que a causa da morte foi um choque hipovolêmico (perda de sangue em excesso), pós-operatório de Colecistectomia aberta.

Valdenia Belso era funcionária de uma farmácia da cidade, onde trabalhava a cerca de 8 meses como atendente de perfumaria.

Valdenia Belso tinha 35 anos – Foto: Reprodução/Arquivo da família

Colecistectomia Aberta

Esse método de colecistectomia é feito quando, no início do procedimento para remoção da vesícula biliar, o cirurgião tem dificuldade para localizar estruturas anatômicas críticas e importantes para o procedimento (como o ducto cístico e o ducto biliar comum). Isso pode acontecer por conta de variações anatômicas de alguns pacientes.

Nesses momentos, a equipe cirúrgica que estava pronta para fazer uma colecistectomia laparoscópica acaba realizando o procedimento aberto, até mesmo para a própria segurança do paciente. Isso costuma ocorrer em 3 a 5% dos casos.

A colecistectomia aberta é um procedimento mais invasivo e que aumenta os riscos de infecção. Porém, a frequência de danos ao ducto biliar são menos frequentes nesse tipo de cirurgia.

É feita uma incisão em torno de 12 a 18 centímetros e levam 2 a 3 dias para saírem do hospital, além de um repouso em casa por algumas semanas no pós-operatório.

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