Antigamente, envelhecer era sinônimo de acomodação: os homens se aposentavam e ficavam ociosos; as mulheres dedicavam o tempo a cuidar da casa, dos netos e a fazer trabalhos manuais. Hoje, os tempos mudaram e as pessoas da melhor idade viajam, dançam, bebem, namoram, se cuidam, se divertem e se exercitam. E foi para homenagear quem está nessa fase da vida que a Estratégia Saúde da Família (ESF) São Pedro I realizou nesta quinta-feira, (9) uma festa para comemorar o Dia Nacional do Idoso, celebrado em 1º de outubro. Durante toda a manhã, quem compareceu ao galpão da Igreja São Judas Tadeu recebeu orientações sobre os direitos dos idosos, além de participarem de alongamentos, dança sênior, forró com dança da laranja, bingo e desfrutarem de um delicioso café da manhã – tudo ao som de músicas contagiantes.
A turma reunida para um delicioso lanche – Foto: Divulgação/PMGV
Francisco Rosa de Lima, 94 anos, era um dos mais experientes e animados da turma. Atento, acompanhou a coreografia da orientadora passo a passo. “Não podemos parar, senão enferrujamos. E não estou falando só o corpo não: a gente enferruja a cabeça também, por isso eu participo de tudo. Estou gostando demais da festa e me divertindo muito também”, declarou.
Margarida Pereira Vieira, 80 anos, exibia alto astral e simpatia ao participar de todas as atividades. “Não me sinto velha; brinco com as pessoas dizendo que tenho 15 anos. Posso dizer que sou abençoada porque não sinto dor nenhuma: nem de cabeça nem nas juntas, como as pessoas da minha idade; só um pouquinho de dor no joelho, mas vou começar a fazer atividade física na praça e ficar com ainda mais saúde e qualidade de vida”, afirmou.
Para a enfermeira da unidade de saúde Kelly D’arc Aguiar, quem ganhou o presente foram os profissionais da ESF São Pedro, que têm a chance de conviver diariamente com pessoas especiais como os idosos atendidos atendidas nas 14 microáreas de abrangência da ESF, que compreende os bairros São Pedro, Santos Dumont e Universitário. “É muito gratificante fazer essa festa para eles porque muitas vezes a família não tem paciência de ouvi-los, de sair com eles e, nós, por meio do nosso cuidado, demonstramos nossa atenção, nosso carinho para com eles, cuidando não só da saúde física, mas também da mental e da alma deles”, finalizou.