Vence-se outro quadriênio… ô lê lê!
E lá vêm eles novamente
Pedir lhes cheios de sorrisos, votos
Cheios de graça e fazendo festas
Promessas novas, refeitas.
Prestam contas para quê reeleitos sejam
Alguns, como se devêssemos a sorte
Que não estes meteram a mão na grana
Pública, enquanto no dever de nos representar
– Não aprovei nenhuma lei, projeto algum, mas também não roubei!
Aqueles, dizem das denúncias – intrigas!
Não provaram nada.
Que eu esqueça os dólares na cueca
E os parcos euros na Suíça.
O quê não esta nos autos, esta no jogo imundo!
Depois desfilam os aspirantes a corrupto
Transvestem-se de boas causas, jovens e velhos macambúzios
Mulher fruta, padre, missionário; discípulos de Deus e do diabo.
Que purgatório é esse horário
Tanto picareta na micareta eleitoral.
Ai penso e indago-me: voto? Abstenho-me?
Branco ou anulo? Darei uma chance pra esse gente fina?
Xis da questão são esses xises obrigatórios do outono
E se não me importar… ai, ai ,ai! Até a próxima corrida.
… até lá o velho cartaz reprisa:
Corrupção nas legendas;
Nada sabe a Presidência;
O Senado espera calmo e sereno seu bocado
E a Câmara naquele recado, depois dele tá!
Tudo as vistas da Justiça que manda descansar em casa condenados.
Ai vem eles, voltam e não votam pelo povo
Problema da inda jovem democracia brasileira
Que elege, reelege, se arrepende, quebra tudo e elege novamente
As mesmas bestas-feras que já vieram na naus de Cabral
Espertos, que não ensinam ao povo que o voto, não protestos (e não é segredo)
Que de verdade muda esse compêndio.
Ai sim, bota na cadeia o corrupto
E transpõe o São Francisco
Traz a água de volta a São Paulo
E a boa mata amazônica que vi menino
Olhemos o quanto vale essa cédula com carinho.
Distribui a educação
E salário conforme a formação
A empresa, o emprego e pelas rodovias e novos trilhos escoa a produção.
Tira o menino da rua e o crack dos pés do morro
Nem precisa mais de mais polícia!
Trás ao povo novos sonhos e uma vida menos sofrida
Não quero crer que seja impossível, uma utopia.
Pois a estes eleitos basta, por representantes
Fazerem por dever sua parte
Não roubem! Não defraudem! Cumpra o mandado
Que não é seu mas do meu povo que o elegeu
Tenham vergonha na lata!
E é agora que eles vêm, veem o seu deposito a urna
Como candidatos a gestores ou a salteadores
Valha amigo agora seu voto
Sem piadas, sem palhaços, frutas ou profetas
Sem velhos ou novos “espertos”. Ou eles voltam, ô lê lê!
Quem é Marco Aurélio?
[image src=”https://aconteceunovale.com.br/portal/wp-content/uploads/2014/09/marco_aurelio_colunista.jpg” width=”220″ height=”220″ lightbox=”yes” align=”left” float=”left”]Ipatinguense, criado em Governador Valadares, Polícia Militar no posto de 2º Tenente lotado no 19º BPM e Bacharel em Direito com especialização em Ciências Jurídicas.
Escreve desde os treze anos, mas foi em 2005 que começou a escrever seus livros. Atualmente tem quatro livros de poesias, porém, devido as constantes mudanças por causa da profissão e carreira policial, ainda não os publicou.
Já teve trabalhos publicados em jornais das cidades onde já morou: Governador Valadares, João Monlevade e Paracatu. Também compõe crônicas e peças teatrais. Atualmente trabalha em “O Anúncio”, para o teatro.