Mulher que tentou aborto em Caratinga disse que gravidez é fruto de traição

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A mulher que tentou um aborto na última segunda-feira (15) em Caratinga já foi ouvida pela Polícia Civil. De acordo com o delegado que está no caso Almir Lugon, ela disse que tentou tirar o neném porque a gravidez é fruto de uma traição. “Em nenhum momento ela se mostrou arrependida”, disse o delegado.

O caso foi descoberto por meio de denúncia anônima dando conta de que uma mulher grávida de um mês havia dado entrada na Maternidade Grimaldo Barros de Paula do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora (HNSA) após tentar fazer o procedimento abortivo.

A mulher, que não pode ter o nome revelado, teria ingerido comprimido, e feito o uso de remédio injetável para interromper a gestação. Ainda de acordo com o delegado Almir, a mulher disse à polícia que teria adquirido os remédios ilegalmente no Estado do Rio de Janeiro.

No Brasil, de acordo com o Código Penal, aborto é considerado crime, com exceção aos casos de estupro, de risco à vida da mulher e de feto com anencefalia, ou seja, sem cérebro. A tentativa de aborto, como deverá ser autuada a mulher, prevê reclusão de 1 a 3 anos.

(Jornal Vale do Aço)

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