Araçuaí, assim como os demais municípios brasileiros, enfrenta um grande desafio que é o aumento do número de usuários de drogas lícitas e ilícitas trazendo graves consequências sociais como aumento de furtos e roubos, assassinatos, desestruturação familiar e muito sofrimento ás famílias envolvidas.
Para auxiliar na luta contra esse problema, a Prefeitura de Araçuaí implantou, através da Secretaria Municipal de Saúde, o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas – CAPS AD, especializado em saúde mental para atender pessoas com problemas decorrentes do uso problemático de álcool e outras drogas.
(Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas – Foto: Divulgação/Prefeitura de Araçuaí)
O serviço funciona na Rua Dom serafim, 492, centro. Em breve será construída a sede própria no valor de R$ 750.000,00, no bairro JK, próximo à pista do aeroporto. Para auxiliar nos serviços, a administração, também, já adquiriu um carro 0 km.
O Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas é um serviço ambulatorial do Sistema Único de Saúde (SUS), onde o paciente não fica internado. O CAPS AD tem como princípio a reinserção do usuário de drogas na sociedade, estimulando sua integração com a sociedade, apoiando as suas iniciativas de busca da autonomia e oferecendo-lhes tratamento especializado.
O serviço conta com 170 pacientes cadastrados das cidades de Araçuaí, Francisco Badaró, Jenipapo de Minas, Coronel Murta e Berilo. Alguns desses pacientes passam o dia no serviço, denominado de Regime de Permanência Dia, podendo variar entre intensivo, semi-intensivo e não intensivo. Durante o período em que o paciente permanece na unidade é ofertado, de acordo com seu projeto terapêutico, atendimentos psicossociais, atendimento ambulatorial com administração da medicação diária e oficinas terapêuticas.
Para o desenvolvimento de tais atividades, o CAPS AD conta com uma equipe técnica multidisciplinar que deve ser composta por um médico psiquiatra; um médico clínico; quatro profissionais de nível superior das seguintes categorias profissionais: psicólogo, assistente social, enfermeiro, terapeuta ocupacional ou pedagogo e profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico administrativo e artesão.
O tema do tratamento para usuários de crack, álcool e outras drogas está na mídia. Porém para os dependentes químicos, seus amigos e familiares, a busca por tratamentos é assunto velho. O que é difícil de entender é que cada dependente é único, e não é qualquer tratamento que irá beneficiá-lo. Por isso é necessário uma avaliação de um médico ou psicólogo para ser verificado qual é o melhor tipo de tratamento para aquela pessoa específica.
A dependência química é uma doença que não tem cura, mas existe tratamento, e a pessoa pode viver uma vida plena sem o uso de drogas, ou seja, uma vida de recuperação.
(Ascom Prefeitura de Araçuaí)