Familiares e amigos pedem punição para policial que matou estudante em Coronel Fabriciano

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Faixas carregadas por parentes e amigos do estudante Frederico Alan de Souza Paiva, 26 anos, morto por um policial militar na última sexta-feira (4), preencheram as ruas do Centro de Coronel Fabriciano nesta quarta (9). Os manifestantes ainda pediam o julgamento do soldado Deivid Marcelino dos Santos e criticaram a decisão da Justiça em conceder liberdade provisória ao militar.

Frederico, que pilotava um moto, foi baleado no bairro Alipinho após, supostamente furar uma blitz da PM. Ele morreu no local. Segundo o relatório da PM, Frederico jogou a moto em cima dos policiais. O motociclista tentou fugir e, na sequência, o soldado Deivid efetuou dois disparos de arma de fogo, para evitar que o condutor fugisse. Ele foi atingido nas costas.

Manifestantes exigem justiça

Os manifestantes saíram por volta de 15h do local do ocorrido, na rua João Teixeira Benevides, no bairro Alipinho, onde cravaram uma cruz. De lá, seguiram caminhando silenciosamente pela avenida Magalhães Pinto, com um carro de som à frente do grupo. O protesto pacífico foi encerrado em frente ao Fórum de Coronel Fabriciano.

A mãe do jovem morto, a vereadora Carmem do Sinttrocell (PCdoB), mais uma vez se mostrou indignada com a polícia. “Hoje eu entendo as mães que um dia passaram pelo que passei e não tinha como e nem onde pedir justiça”, disse. A vereadora ainda criticou a decisão da justiça em conceder a soltura ao policial. “Por um lado, foi bom ele responder na Justiça Comum porque ele não terá regalias por ser um PM, mas, eu queria que ele estivesse na condição de preso”, desabafou.

Neste sábado (12) está prevista outra manifestação pelo Centro da cidade, a partir de 9h. No domingo será realizada a missa de 7° dia na Comunidade São João Batista Manoel Maia, onde Frederico participava.

Manifestantes pediram julgamento e a desmilitarização do policial – Foto: Lairto Martins

(Fonte: Jornal Vale do Aço)

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