Parceria garante renda a Cocadeiras de Tumiritinga

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Doceiras foram capacitadas sobre questões como qualidade na produção artesanal de alimentos e cooperativismo

(Foto: Divulgação)

Uma parceria entre a Vale e a Fundação Vale (FV) tem contribuído para incrementar a atuação das tradicionais “cocadeiras de Tumiritinga”, grupo de mulheres do município que tem na produção e na venda de cocadas artesanais sua principal fonte de renda. A iniciativa, que faz parte da estratégia social da FV voltada para a geração de trabalho e renda, contribui para o fortalecimento do empreendedorismo nas comunidades nas quais a Vale está presente, além de fortalecer as vocações já existentes.

De acordo com informações da Diretoria de Comunicação da Vale, o projeto, que foi batizado de “Doceiras de Tumiritinga”, vem sendo desenvolvido pela Fundação Vale em parceria com a Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP), que é ligada à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e foi contratada para executar as ações relacionadas à iniciativa. O trabalho desenvolvido pela ITCP também teve como proposta capacitar as doceiras sobre questões importantes, como qualidade na produção artesanal de alimentos; gestão de negócios; cooperativismo; e utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs), como luvas, touca, avental e sapatos fechados, entre outros temas. Para isso, um amplo diagnóstico sobre a atividade das doceiras foi realizado pela incubadora, além de um vasto resgate da história de Tumiritinga.

Como resultado, foram aplicadas melhorias importantes no processo produtivo das cocadas para torná-lo mais competitivo e rentável, como inclusão de informações nutricionais e validade nas embalagens dos doces, participação em feiras locais e revenda dos produtos no trem de passageiros da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM). Atualmente 20 mulheres participam da cooperativa e contam com o acompanhamento integral de uma nutricionista.

“Nós já sabíamos fazer os doces, mas agora temos as medidas corretas das receitas, padronizando a produção. Além disso, contamos com o acompanhamento da equipe do projeto, o que é muito bom. Nossa expectativa é de ter ainda mais oportunidades para vendermos os doces e aumentar cada vez mais a produção”, declara Elza da Penha Felipe Nincao, que trabalha como doceira há cinco anos.

Além de fortalecer e profissionalizar o trabalho das doceiras, o projeto contribuiu também para reduzir os riscos de acidente na ferrovia envolvendo terceiros. Isso porque sua implantação permitiu que os produtos passassem a ser comercializados formalmente pelo restaurante do trem de passageiros da Vale, garantindo uma demanda regular e ampliando o acesso dos passageiros às cocadas, que agora podem ser compradas durante toda a viagem, e não mais em uma única parada — nesse caso, a de Tumiritinga. Para se ter ideia, as vendas no trem, que tiveram início em abril deste ano, já viabilizaram a comercialização de mais de 3.600 cocadas, que são repostas diariamente pelas doceiras, que ainda vendem em feiras, por encomendas e em eventos na região. (Diário do Rio Doce)

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