A Comissão de Prevenção e Combate ao Uso de Crack e Outras Drogas da Assembleia legislativa de Minas Gerais (ALMG) vai, na próxima terça-feira (29/4/14), a Pedra Azul (Vale do Jequitinhonha) para debater o enfrentamento ao uso de entorpecentes no município e na região e o aumento da criminalidade decorrente das drogas.
A reunião, solicitada pelo deputado Neider Moreira (PSD), terá início às 10 horas, no Ginásio Poliesportivo Municipal (Praça Carão Velho – Centro).
De acordo com o autor do requerimento, Pedra Azul se localiza no entroncamento da rodovia Rio-Bahia, onde há uma grande circulação de ônibus clandestinos, o que favorece o aumento do tráfico de drogas na região. Também contribui para ampliar a preocupação do parlamentar com o município, a sua proximidade com Almenara, que sofre com altos índices de violência e de consumo de drogas.
Segundo o deputado Neider Moreira, a cidade tem uma população predominantemente jovem e já registra o uso excessivo de entorpecentes, especialmente o álcool. Mas, de acordo com ele, a região não conta com clínicas nem comunidades terapêuticas para atender os dependentes, que precisam se deslocar para Belo Horizonte em busca de tratamento. “O debate em Pedra Azul vem reforçar a discussão sobre as graves consequências enfrentadas pelo Vale do Jequitinhonha em função do uso do crack e outras drogas”, justifica o parlamentar.
Foram convidados para participar da audiência pública o prefeito de Pedra Azul, Daniel Pires de Oliveira Costa; o presidente da Câmara Municipal, Paulo Souto Vilela; o desembargadorJosé Flávio de Almeida, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais; a juíza Paula Roschel Husaluk; o comandante do 3º Pelotão da 26ª Cia. Independente da Polícia Militar, tenente José Roberto Teixeira; a delegada regional Maria Aparecida Motta Martins; o promotor Fábio Augusto Paci Rocha; os secretários municipais de Saúde, Maurilio Oliveira de Morais, e de Educação, Maria Bethânia Bredoff Andresen; o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente, Indiana Ribeiro da Silva Capuchinho; o presidente da Federação de Comunidades Terapêuticas Evangélicas do Brasil, Wellington Antônio Vieira; o psiquiatra do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas, Geminiano Moraes Lobo; o subsecretário de Estado de Políticas sobre Drogas, Cloves Benevides; e o coordenador de Combate e Repressão ao Tráfico Ilícito de Entorpecentes do Ministério Público, Jorge Tobias de Souza.