Número de homicídios tem aumento de 52% no 1º trimestre em Valadares

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Um levantamento divulgado pela Polícia Civil de Governador Valadares, no Leste de Minas Gerais, mostrou que no primeiro trimestre de 2014, foram registradas 38 homicídios dolosos (quando há a intenção de matar) na cidade. O número é 52% maior em relação ao mesmo período de 2013, quando foram registradas 25 mortes.

O último caso de homicídio em Valadares foi registrado neste sábado (22), por volta do meio dia. Uma jovem de 19 anos e grávida de 4 meses, foi baleada logo após sair de uma padaria, na Rua Angico, no Bairro Turmalina.

Segundo informações da Polícia Militar (PM), um suspeito encapuzado disparou cinco vezes contra a vítima e um dos tiros a atingiu nas costas. Ela chegou a ser socorrida com vida pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiu e morreu no hospital.

A morte da jovem foi o 9º homicídio registrado em Valadares, apenas neste de março. Faltando 8 dias para o término do mês, o número ainda é menor do que os 10 assassinatos registrados no mesmo período, em 2013.

O mês de janeiro foi o mais violento em Governador Valadares desde 2006. Há oito anos não se matava tanto na cidade como neste ano. Ao todo foram 18 assassinatos, 10 a mais que o mesmo mês no ano passado.

Fevereiro também superou o número de mortes do ano passado. Foram 11 crimes em 2014, contra 7 do ano passado. Os números da violência assustam a população e impressiona até mesmo o Chefe do 8º Departamento da Polícia Civil, Aílton Lacerda. Em entrevista exclusiva concedida em fevereiro, o delegado garantiu que a polícia está “focando todos os esforços para combater e solucionar estes crimes”.

“De fato esses números nos preocupam bastante, principalmente pelo fato de que eles vêm aumentando desde o mês dezembro. Entretanto, estamos fazendo uma reestruturação das delegacias de homicídios, em parceria com a Polícia Militar e esperamos reduzir estes números nos próximos meses e que tudo volte à normalidade. Sabemos que os dois primeiros meses fugiram à regra e registraram números superiores em comparação aos anos anteriores. Porém, estamos trabalhando incansavelmente para acabar com essa onda de violência”, garante o delegado. (G1)

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