Na manhã dessa quinta, dia 13, cerca de 120 pessoas do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) ocuparam a Prefeitura Municipal de Indaiabira em protesto contra a Barragem de Berizal. Os agricultores familiares reclamam que seus direitos não estão sendo respeitados e que o prefeito Vanderlúcio de Oliveira declarou apoio à construção da Barragem de Berizal sem se preocupar com a situação dos atingidos.
Os atingidos, todos trabalhadores rurais, reclamam também que a ONG Amigos das Águas, que está mobilizando políticos para a retomada das obras na Barragem, não defende os direitos dos atingidos e sequer convidou o MAB ou qualquer atingido para o evento que está acontecendo nesta quinta em Taiobeiras. “Eles estão fazendo mobilização para retomar a obra, mas esqueceram da situação dos atingidos e, sequer, nos convidaram para participar dos debates”, disse Elane Rodrigues, uma das coordenadoras do MAB na região.
Outro grupo do MAB, composto por cerca de 200 pessoas, também ocupou a sede do DNOCS em Montes Claros no mesmo momento. “Nossa pauta de reivindicações visa o combate à violação de direitos e cobra melhorias para o homem do campo”, destacou Elane.
(Fonte: Folha Regional)
O movimento pro ou contra barragem de Berizal e passivo de critica. veja só: de um lado estão aqueles que adquiriram terras para explorar monoculturas de café, do outro lado pequenos produtores que não produzem praticamente nada e muitas das vezes contribuem para o desmatamento das margens do Rio Pardo,causando esse tormento da seca que acompanhamos dia a dia. É complicado dizer, mas alguém precisa cantar essa pedra. Nenhum ativista, politico ou qualquer produtor rural aponta uma saída para a seca do nosso norte mineiro. Porquê? Porque necessita de mudança de habito, precisa-se mudar a cultura do desmatamento que muitas vez é lucrativo, precisa aprender a preservar o cerrado e principalmente precisa reparar esse grande crime ambiental ocorrido nas nascentes do Rio Pardo, principalmente Ribeirão, Mandassáia, Rio Preto e outros. Então precisam de ações morosas e alto custo e o ser humano é imediatista, quer resolver problemas de séculos em um passe de mágica, e assim não é possível. Apresentei um artigo a uma certa faculdade que faz referência a recuperação de matas e algumas citações ao meio ambiente e esse referido foi apresentado a políticos, enfim chegou a pessoas que deviam preocupar com o meio ambiente e tudo se esbarrou em prazo e custo. Só posso dizer que alguma coisa tem que ser feito e não temos mais prazo para tomar uma decisão.
Sivaldo Ribeiro