Valadares é escolhida para receber pesquisa sobre leishmaniose

0

Prefeitura e UFOP assinaram convênio para pesquisa no município. Este ano já foram registrados 12 casos em humanos e um óbito.


Em 2013, foram realizados 7.116 exames em cães, sendo 2.247 positivos para leishmaniose visceral. (Foto: Reprodução/InterTV)

O número de casos registrados de leishmaniose em Governador Valadares, no Leste de Minas Gerais, tem preocupado as autoridades. Em 2013 foram realizados 7.116 exames em cães, sendo 2.247 positivos para leishmaniose visceral. Foram notificados 12 casos humanos, com um óbito.

Para identificar a real situação da leishmaniose na cidade, a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), em parceria com a Prefeitura Municipal, iniciou um trabalho de pesquisa e mapeamento dos casos na cidade. Segundo a veterinária do Centro de Controle de Zoonozes (CCZ) Aimara Costa, serão selecionadas duas áreas urbanas para a realização do estudo.

“Esta avaliação em área endêmica é de grande importância, uma vez que avaliará tanto uma nova vacinação canina quanto a utilização de coleiras”, explica Aimara.

A vacina utilizada foi desenvolvida pelo laboratório da UFOP (LBSap) e produzida pela empresa Ourofino Agronegócio. As coleiras são impregnadas com deltametrina, substância repelente do mosquito palha (transmissor da doença).

“A pesquisa vai trabalhar com quatro mil cães, divididos em três grupos: um grupo só com a coleira, outro só com a vacina e outro grupo com a coleira e a vacina”, esclarece ainda a veterinária.

Assinatura de convênio

Na tarde desta quarta-feira (12), a prefeita Elisa Costa e o reitor da Universidade Federal de Ouro Preto, assinaram o convênio que marca o início da pesquisa em Governador Valadares.

No município, de acordo com a prefeitura, existem cerca de 23 mil cães. Inicialmente a pesquisa deve escolher oito mil animais, em seguida, separar quatro mil para iniciar os testes, que vão ser realizados da seguinte forma: um grupo com a coleira, outro com a vacina e o último grupo com a coleira e a vacina.

O convênio vai vigorar por cinco anos e é uma parceria entre Ministério da Saúde, Estado e município.

(G1)

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui