Prefeito de Santa Efigênia de Minas quer afastamento de PMs que o prenderam durante festa de carnaval

0

Depois de ficar mais de cinco horas detido, o prefeito de Santa Efigênia de Minas, na região Leste de Minas, João Abnir Pinho de Souza (PSDB) vai pedir afastamento dos militares que efetuaram sua prisão durante uma festa de Carnaval no último domingo (2). Uma funcionária pública e um empresário da cidade também foram presos.

A confusão começou depois que a prefeitura do município, com aproximadamente cinco mil habitantes, não foi autorizada pelo Corpo de Bombeiros de Governador Valadares a realizar a festa carnavalesca.

“O nosso erro foi não ter mandado o ofício para o Corpo de Bombeiros antes. Mas como a festa foi cancelada, resolvemos fazer um evento particular na casa de um empresário”, explicou Souza.

Durante a confraternização, segundo o político, cerca de 50 policiais chegaram ao local e tentaram apreender o aparelho de som. Ao questionar se eles tinham uma ordem judicial, o prefeito foi algemado.

“O sargento disse que era uma autoridade. Eu respondi que também era. Nesse momento, eles me colocaram dentro da viatura”, disse o político.

Além dele, uma funcionária pública que tentava fotografar a ação da polícia e o irmão dela, proprietário da casa, também se envolveram na confusão e foram parar na delegacia. O trio foi levado para a cidade de Guanhães, na mesma região.

“O delegado entendeu que não estávamos fazendo nada fora da lei e fomos liberados na madrugada de segunda-feira (3) sem precisar pagar fiança”, contou Souza.

Agora, o prefeito pretende se reunir com outras autoridades do Estado e afastar os policiais que realizaram as prisões.

“Não tem mais clima para eles trabalharem aqui. Queremos a substituição dos militares”, finalizou o parlamentar.

A reportagem tentou contato com o comandante responsável pela área, mas foi informada por um soldado do plantão de Guanhães que os responsáveis não estavam de serviço nesta quarta. O subcomandante identificado como capitão Gilberto de Jesus Costas orientou o militar a passar para os veículos de comunicação que a assessoria de imprensa de Belo Horizonte deveria comentar o caso.

Porém, segundo a assessoria da capital, casos isolados, como o de Santa Efigênia de Minas, devem ter a posição dos comandantes da região. Novamente foi feito contato com o soldado, mas, na segunda ligação, ele disse que não havia conseguido mais contato com o capitão.


(Foto: Reprodução Inter TV)

(Fonte: O Tempo)

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui