A operação Castelo da Polícia Civil, com o apoio da Polícia Militar, prendeu Samuel Ruas Silva e Vandaik de Jesus Ribeiro, na manhã desta quarta-feira (05/02), em Montes Claros (MG). Um revólver com munições também foi apreendido.
Policiais na Vila Castelo Branco, onde um criminoso foi preso (Foto: Michelly Oda)
Eles são suspeitos de assaltarem uma fábrica de cimento na cidade, no dia 18 de dezembro de 2013. Na ocasião, dois vigias, que faziam a segurança no local, foram atingidos por tiros. Dois mandados de prisão e seis de busca e apreensão foram cumpridos.
Dentro os assaltantes, dois foram presos, um menor de 17 anos está detido em um centro de internação, e um homem foi baleado durante o assalto e morreu. Mas as investigações apontam que pode ter havido a participação de outras pessoas.
O delegado Daniel Botelho explica que a intenção dos criminosos era roubar as armas e os coletes a prova de balas dos vigias para utilizá-los em outros crimes. A investigação começou a partir de informações anônimas de que Samuel Ruas Silva teria participado do crime.
Segundo Botelho, as denúncias davam conta de que o suspeito teria sido atingido na perna, durante o assalto a fábrica de cimento. Quando os policiais estiveram na casa dele, o criminoso pulou o muro e fugiu, mas a mãe de Samuel confirmou a participação do rapaz no roubo.
Informações privilegiadas
O outro envolvido, que foi preso nesta quarta, é Vandaik de Jesus Ribeiro, funcionário de uma empresa terceirizada que prestava serviço na fábrica de cimento. Para a Polícia Civil, ele pode ter colaborado com detalhes sobre o funcionamento da segurança da empresa.
“As investigações apontam que os criminosos tiveram informações privilegiadas pela forma como os criminosos entraram na empresa, bem como pela forma de abordagem aos vigias”, diz o delegado.
Relação com outros crimes
Segundo as investigações, os suspeitos têm relação com o tráfico de drogas e com outros roubos. Édson Faustino, tenente da Polícia Militar, afirma que foram recebidas denúncias anônimas de que os dois presos também participaram de uma tentativa de incêndio de um ônibus coletivo e de do incêndio de um carro, ambas em 20 de janeiro.
“A ação foi em represália à morte do criminoso que morreu durante o assalto a fabrica de cimento. Eles tentaram colocar fogo em um ônibus, mas o motorista não parou, então eles abordaram um carro e colocaram fogo no veículo, que teve perda total e não tinha seguro”, diz tenete Faustino.
(Inter TV Grande Minas)