Frigorífico de Sabinópolis voltará a funcionar em breve

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O Conselho de Política Ambiental (Copam) concedeu, no final do ano passado, a autorização (Licença de Operação Corretiva) para que o frigorífico de Sabinópolis seja reativado, o que deverá ocorrer em breve. O frigorífico, que existe e está paralisado há muitos anos era controlado pela Prefeitura, a quem pertence inclusive as construções e o terreno.


(Foto: Jornal Conexão)

De acordo com a ata do Copam, a Prefeitura decidiu arrendar o empreendimento, em regime de comodato, para “evitar gastos e a questão política”. O novo empreendimento está registrado como microempresa em nome de Débora Barroso Mourão, tendo como proprietário também o pai dela, Virgílio Barroso Mourão.

O empreendimento encontra-se localizado numa área rural contígua à área urbana do município (3 km). Perto dele não existe nenhum núcleo urbano e nenhuma casa habitada, só pastagem próxima e o asfalto. A mais de 30 metros de distância passa o córrego Corrente, que vem da cidade de Sabinópolis já com uma carga de poluição alta, haja vista a cidade não ter nenhuma estrutura de captação e tratamento dos efluentes sanitários. Dentro da área do empreendimento existe uma casa de morador, o qual é funcionário do matadouro. O processo produtivo utilizará cerca de dez funcionários.

O Matadouro possui duas câmaras frigoríficas, sendo uma para bovinos e outra para suínos. Serão abatidos no máximo 35 animais por dia que serão fornecidos aos açougues do município. O empreendimento não contará com graxearia mesmo tendo em sua área uma estrutura já abandonada. Segundo o empreendedor, como o número de animais abatidos é pequeno, não justifica o funcionamento da mesma.

Os animais abatidos têm duas procedências: adquiridos pelo empreendedor (suínos e bovinos) ou pelos açougues do município (neste caso o empreendedor cobra uma pequena taxa de abate). “Com isto em prática, com esta parceria entre açougueiros e matadouro, espera-se reduzir sobremaneira a quantidade de consumo de carne sem procedência”, informa o Copam.

(Via Jornal Conexão)

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