Bananicultura é opção para diversificar a agropecuária no Leste de Minas

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Um projeto voltado para o cultivo de banana busca viabilizar a diversificação da agropecuária no município de Conselheiro Pena, no Leste de Minas. Dezoito famílias são beneficiadas e, assim, têm a possibilidade de melhorar a sua renda familiar. As ações são coordenadas pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) e desenvolvidas nas comunidades Itatiaia e São Roque.

Tudo começou em 2022, com a definição das famílias contempladas e a realização da primeira capacitação, pela equipe local da Emater-MG. Por meio do projeto, foram definidas as áreas de plantio, a implantação das lavouras e a instalação de equipamentos para irrigação. A assistência técnica prestada aos agricultores inclui, ainda, a aquisição de insumos e orientação na comercialização dos produtos. 

“O grande propósito é a diversificação da produção e aumento da renda das famílias”, explica o coordenador técnico da regional da Emater-MG em Governador Valadares, Jader Murta. Segundo ele, o trabalho concilia a grande demanda pelo produto nos mercados local e regional e condições climáticas e hídricas favoráveis para uma produção de qualidade.

O projeto conta com a parceria da Prefeitura de Conselheiro Pena e da Associação Comunitária do Itatiaia e São Roque. Os recursos para o projeto, no valor de R$ 375 mil, são do Ministério Público do Trabalho (MPT). A verba foi utilizada para a aquisição de 26 mil mudas de banana prata, adubo, equipamentos de irrigação tipo microaspersão, ferramentas e o pagamento de serviços de máquina agrícola. Além da assistência técnica da Emater-MG, os agricultores também contam com apoio de técnicos da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente.

“A previsão é de que a conclusão do plantio seja feita até final de fevereiro e a colheita para início do próximo ano”, afirma o extensionista da empresa em Conselheiro Pena, Lucas Costa. Por meio do projeto, que inclui a participação de jovens rurais, são cultivados 15 hectares.

“Este projeto chegou numa boa hora, quando nós, produtores, estávamos buscando uma alternativa para diversificar a nossa renda, mas, sem capital para investimento, tudo fica difícil”, explica o produtor Ronei de Souza.

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