A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), por meio de ação conjunta da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio e da Agência de Inteligência Policial de 2ª Regional de Capelinha, concluiu nesta sexta-feira (6/5/2022) o inquérito que apurava os crimes de extorsão e difamação praticados por um suspeito, de 20 anos, através de meio cibernético.
Os crimes ocorreram em agosto de 2021 quando o suspeito tomou conhecimento de informações pessoais da vítima, submetendo-a a grave ameaça ao exigir valor indevido para que ela não fosse exposta em sua página do Instagram. Diante disso, a vítima somente transferiu o valor exigido por medo de exposição de sua vida pessoal em uma página de Instagram amplamente conhecida em Capelinha/MG e região por exposição indevida de vidas alheias.
No entanto, segundo a PCMG, apesar do pagamento da quantia exigida, as informações pessoais foram amplamente divulgadas em redes sociais, principalmente, na página do Instagram do suspeito.
Diante disso, foram empregadas técnicas de investigação policial e as informações colhidas pela equipe de Investigadores permitiu que a Autoridade Policial concluísse o inquérito, indiciando o suspeito pela prática dos crimes de extorsão e difamação. Além disso, as informações obtidas durante a investigação permitirão à conclusão de apurações envolvendo a exposição de outras vítimas em redes sociais, tendo em vista que, existem procedimentos para apuração de delitos contra a honra de pessoas, praticados pelo suspeito usando a sua página do Instagram.
Outrossim, conforme a PCMG, ficou demonstrado durante as investigações que o suspeito mantém uma página principal na rede social Instagram, atualmente com mais de 20 mil seguidores, e outra como reserva para dar continuidade à prática delituosa em eventual suspensão ou exclusão da primeira em virtude de sua atuação que fere os termos de uso daquela plataforma virtual.
Portanto, após a conclusão da investigação com o indiciamento do suspeito pelos crimes de extorsão e difamação cometido/divulgado por redes sociais, o inquérito policial será remetido para apreciação do Poder Judiciário.
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