Um grupo de manifestantes parou algumas das principais ruas do Centro de Governador Valadares, no Leste de Minas Gerais, na tarde desta sexta-feira (17/01). Os manifestantes impediram a passagem de mais de 20 ônibus, que fazem o transporte coletivo urbano na cidade, na ruas Marechal Floriano, Prudente de Morais e Bárbara Heliodora.
Manifestantes pararam cerca de 20 ônibus no Centro de Valadares (Foto: Maria Freitas)
O grupo organizou os protestos por meio de uma rede social. Cerca de 50 pessoas se reuniram em frente a Prefeitura Municipal, por volta das 12h. Com cartazes, faixas e um carro de som, eles reclamavam do aumento das passagens de ônibus que foram de R$ 2,20 para R$ 2,60, uma diferença de 18%, anunciado pela prefeitura no começo da semana.
Depois disso, os manifestantes foram para a rua Marechal Floriano, onde pararam o trânsito. Apenas outros veículos podiam passar. Alguns carros, atravessaram o canteiro central da rua para se sair do engarrafamento.
Até às 14h da tarde desta sexta-feira (17/01), o movimento era pacífico, sem a intervenção da Polícia Militar. O comandante do Sexto Batalhão da PM, Tenente Coronel Wagner Fabiano, pediu aos manifestantes que deixassem o trânsito voltar ao normal, mas eles continuaram impedindo a passagem dos ônibus. O Tenente Coronel pediu também que o carro de som usado pelos manifestantes saísse da via.
Uma das manifestantes, a aposentada Abigail Gonçalves, representante do movimento Moraliza GV, explica que a manifestação tem como objetivo reivindicar o direito a um transporte público de qualidade e preço justo. “A nossa reivindicação é que a prefeitura reveja esse aumento para R$ 2,60, porque é um aumento que desagrada a todos os usuários de Governador Valadares e até quem não é usuário acha esse aumento exorbitante”, disse.
“O transporte é público, então está na hora do poder público fazer a parte dele e olhar pelo usuário. Já que nós temos na cidade um problema sério com o estacionamento zona azul, o trânsito está complicado, então o transporte público seria uma alternativa, mas desse jeito se tornou uma péssima alternativa. Além da falta de conforto, o preço não compensa”, declarou a aposentada.
Manifestação foi organizada por meio das redes sociais (Foto: Leonardo Morais)
(Fonte: Inter TV dos Vales)