Polícia Civil recupera dinheiro de mototaxista vítima de golpe em Governador Valadares

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Em uma ação rápida, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) recuperou, nessa segunda-feira (29/11/2021), em Governador Valadares, a quantia de R$ 1 mil retirada da conta de uma vítima, de 64 anos, que é mototaxista. O suspeito é um passageiro, de 26, que pegou corrida com o idoso no último domingo (28/11), por volta das 6h, no bairro Santa Rita.

De acordo com o mototaxista, que procurou a Delegacia de Polícia Civil nesta segunda-feira para registrar o caso, ele foi procurado pelo suspeito para fazer uma corrida até o bairro de Lourdes. Ao chegar ao destino, o rapaz afirmou que faria o pagamento de vinte reais por meio de PIX. A vítima, então, tentou acessar a conta pelo celular para confirmar se o valor havia caído, porém, por problemas de conexão com a internet, não conseguiu conferir.

Em seguida, o suspeito sugeriu compartilhar os dados móveis do celular dele com o da vítima, a fim de que pudessem conferir se a transferência foi efetivada, e pegou o celular do idoso para fazer o suposto roteamento. Nesse momento, o jovem fez a transferência de mil reais, via Pix, para a conta dele. A partir da notícia do fato, a PCMG deu início às investigações, conseguindo identificar e localizar o suspeito, o qual foi intimado a comparecer à delegacia para prestar esclarecimentos. Durante oitiva, o suspeito alegou que teria feito a transação por engano e que estava muito bêbado, comprometendo-se a devolver a quantia.

De acordo com a delegada Juliana Fiúza, o valor foi devolvido para a vítima via PIX e o comprovante foi anexado ao procedimento. “Em razão da devolução, a vítima desistiu de representar contra o suspeito. Então o rapaz foi ouvido e liberado”, ressaltou a delegada, que salientou que devido à mudança na legislação brasileira, promovida pelo pacote anticrime, o crime de estelionato passou a depender de representação por parte da vítima. “Não basta apenas o registro da ocorrência, é necessário, também, que a vítima procure a delegacia para fazer a representação, para que, a partir daí a PCMG dê início às investigações, com a finalidade de definir a autoria do crime e a responsabilização criminal dos envolvidos”.

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