Mulher é presa por torturar crianças e adolescente em Taiobeiras

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu, nessa quinta-feira (23/9/2021), mandado de prisão contra uma mulher, de 26 anos, suspeita de torturar as duas filhas, de 7 e 8 anos, além da amiga de uma delas, de 13. Os crimes ocorreram em Taiobeiras, no Norte do Estado, onde a investigada foi detida.

Conforme investigado, a mulher submetia as filhas a agressões que envolviam tapas, socos, golpes com cadeado e até tentou matá-las com uma faca. O crime foi registrado no dia 7 de setembro. Após consumir grande quantidade de álcool, a suspeita, enquanto retornava para casa, começou a agredir as filhas no meio da rua com tapas e puxões de cabelo. Durante interrogatório, a investigada alegou que estava com raiva das crianças por elas supostamente terem confidenciado ao pai que a mãe estava consumindo drogas.

De acordo com o relato das vítimas, quando as três chegaram em casa a mulher continuou a agredir as crianças de forma mais violenta. Usando um cadeado, ela bateu com ele várias vezes na cabeça das filhas e, puxando-as pelo cabelo, começou a bater a cabeça delas uma na outra. “Não satisfeita, ela pegou uma faca, jogou a filha de 8 anos no chão, sentou em cima dela e tentou acertá-la várias vezes, não conseguindo devido ao estado de embriaguez em que estava”, revela o delegado responsável pelo caso, Alessandro da Silva Lopes. “Enquanto tentava acertar a criança, a vítima gritava para que a mãe não a matasse e a todo tempo tentava beijá-la. Nesse momento, a garota de 13 anos, amiga de uma das vítimas, gritou para a suspeita parar. Ela se levantou e correu atrás dela com uma faca, também para tentar matá-la”, completou o delegado.

A adolescente conseguiu que um vizinho a ajudasse e ele chegou no exato momento em que a suspeita tentava mais uma vez acertar a filha de 8 anos, impedindo-a de gerar a fatalidade.

A suspeita chegou a ser presa e autuada em flagrante e negou todas as acusações, admitindo ter feito uso de álcool naquele dia. Dias depois, ela foi contemplada com o benefício da liberdade provisória. O delegado Alessandro da Silva enfatiza que os fatos são graves e configuram crime de tortura. “Por isso, representei pela prisão da suspeita, que foi devidamente cumprida”, informou.

As crianças estão sob custódia da avó paterna, residente em Taiobeiras. A suspeita encontra-se no Sistema Prisional à disposição da Justiça.

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