Suspeito de aplicar golpes pela internet é preso em Angelândia

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu na manhã desta quinta-feira (2/9/2021), por meio da Agência de Inteligência da Delegacia Regional e com o apoio da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio de Capelinha, os mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva em desfavor de um homem de 30 anos, no bairro Bela Vista, na cidade de Angelândia. Segundo as investigações, o suspeito estaria utilizando perfis falsos em redes sociais para a prática de estelionato.

De acordo com a PCMG, o investigado anunciava a venda de aves e ovos de índio gigante e, após receber parcialmente e/ou integralmente o valor das negociações, não enviava as mercadorias e bloqueava as vítimas.

“O suspeito agia de forma similar em vendas de prata, ouro e/ou pedras preciosas, ocasião em que os materiais também eram anunciados por perfis falsos em rede social e, após o pagamento, as vítimas não recebiam as mercadorias. Dessa forma, as investigações se iniciaram após a equipe da AIP receber denúncia anônima apontando à prática dos crimes, sendo que, o denunciante indicou que o principal suspeito teria sido candidato a vereador na cidade de Angelândia/MG no ano de 2020. Dessa forma, os Investigadores de Polícia localizaram várias vítimas, dentre elas, da cidade de Capelinha/MG, Ipatinga/MG, Argerita/MG e Belo Horizonte/MG, bem como, dos estados do Mato Grosso, Rio de Janeiro e Amapá”, detalhou o Delegado Regional Felipe Pontual Meira Rosa.

A Autoridade Policial representou pela expedição de prisão preventiva e mandado de busca e apreensão na residência do suspeito, que foram deferidos pelo Poder Judiciário. Durante o cumprimento dos mandados, segundo a PCMG, foram apreendidos materiais que serão submetidos à análise para constatação se possuem relação com a consumação dos crimes.

O suspeito foi encaminhado ao Sistema Prisional e permanecerá à disposição da Justiça.  A Polícia Civil acredita que a prisão do suspeito permitirá que novas vítimas solicitem providências, tendo em vista que, até então, a sua verdadeira identidade não era conhecida.

“A Polícia Civil reafirma a importância da participação do cidadão mineiro na construção de uma sociedade menos violenta. As denúncias registradas, além de sigilosas, aproxima a sociedade das forças de segurança e possibilita ao cidadão contribuir com informações importantes para desvendar crimes e reduzir as taxas de criminalidade”, concluiu Felipe Pontual.

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