Na segunda-feira (12/4/2021), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deu cumprimento a mandado de prisão temporária contra um homem suspeito de ter matado, por motivo fútil, um jovem de 26 anos. O crime ocorreu no dia 7 de março deste ano, no povoado de Santo Antônio dos Araújos, município de São Sebastião do Maranhão. O suspeito, de 36, foi preso em Santa Maria do Suaçuí.
Na data dos fatos, segundo a PCMG, a vítima Vitor Otávio Gomes Paranhos estava em uma festa num sítio, quando o suspeito chegou sem ser convidado. Passado algum tempo, ele disse que iria embora, ao que Vitor respondeu: “vá com Deus”. O investigado entendeu a fala como desaforo, dando início a uma discussão, que foi apartada pelas testemunhas. Após a briga, ele foi embora.
Algumas horas depois, Vitor Otávio e alguns amigos se reuniram em um bar, momento em que o suspeito chegou de carro e pediu a ela um copo de bebida. “Quando a vítima foi servi-lo, o suspeito sacou um revólver calibre 38 e deu três tiros à queima-roupa, acertando-a na costela. Em seguida, a vítima tentou correr, mas foi alcançada pelo homem, que efetuou mais três tiros encostados no rosto dela, além de atirar em outras partes de seu corpo. Durante a ação criminosa, o suspeito carregou a arma, pelo menos, duas vezes, realizando um total de 11 disparos”, detalha o delegado Douglas Mota.
Ainda de acordo com o delegado, o suspeito também ameaçou as testemunhas que estavam no local. “Ele falou que tinha bala para todo mundo e, em dado momento, ele sacou uma faca. Disse que se a vítima não morresse no tiro, morreria na faca, tentando cortar o pescoço da vítima que já estava morta no chão. Uma das testemunhas interveio, fazendo com que o suspeito fosse embora”, salienta.
Com a apuração dos fatos, a PCMG representou pela prisão temporária do suspeito, que estava sendo monitorado pelos policiais. Ele se apresentou na Delegacia de Polícia Civil em Santa Maria do Suaçuí, distante, aproximadamente, 30 quilômetros do local do crime. O homem prestou depoimento na presença de seu advogado, confirmando a motivação fútil, devido à fala da vítima. “As investigações seguem para apurar também a dissimulação do suspeito ao pedir à vítima um copo de cerveja, aproveitando-se da boa vontade dela em servi-lo, para iniciar os disparos”, finaliza Mota.
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