Cinco municípios do Vale do Jequitinhonha estão recebendo investimentos de mais de R$ 22 milhões da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). Na cidade de Almenara o Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) foi ampliado. Nas cidades de Araçuaí e Jequitinhonha, as obras do SES estão em andamento. Em Pedra Azul, estão sendo executadas obras de ampliação do Sistema de Abastecimento de Água (SAA); e no município de Medina os sistemas de água e de esgoto estão sendo ampliados e passando por melhorias.
Esses empreendimentos contribuirão para a melhoria da qualidade de vida de mais de 110 mil pessoas da região, bem como para a preservação do meio ambiente. Para o superintendente Operacional da Unidade de Operação Leste (UNLE) Albino Campos, as obras irão trazer grandes benefícios para os moradores da região. “As obras de modernização e ampliação da infraestrutura do sistema de abastecimento de água e de ampliação e melhorias dos sistemas de coleta e tratamento do esgoto sanitário têm objetivos bem específicos: saneamento, qualidade de vida e saúde. Completando disse: “E a Copasa não mede esforços para melhorar a prestação dos seus serviços no Vale do Jequitinhonha”, pontua.
Em Almenara, com a conclusão das obras em dezembro de 2020, mais de 38 mil moradores já estão sendo beneficiados com mais saúde e qualidade de vida. A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE Almenara) recebeu investimentos de mais de R$ 4,6 milhões e contribuiu com a despoluição dos mananciais da região, uma vez que todo o esgoto coletado no município está sendo tratado antes de ser devolvido ao rio Jequitinhonha. Além da infraestrutura de esgotamento sanitário já implantada pela Companhia no município, a nova etapa contemplou a implantação de mais 3.900 metros de interceptores de esgoto, 1.400 metros de linha de recalque, quatro leitos de secagem, 173 novas ligações prediais de esgoto, aterro sanitário controlado, reabilitação de um reator anaeróbio da ETE e de três estações elevatórias de esgoto, além da construção de uma moderna oficina eletromecânica.
ETE Araçuaí (Foto: Divulgação / Copasa)
Em Araçuaí, a Copasa investiu R$ 9,9 milhões na obra de ampliação e melhoria do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES). O empreendimento, que teve início em dezembro de 2018, tem previsão de conclusão em março deste ano, beneficiando aproximadamente 24.000 pessoas. Além da infraestrutura de esgotamento sanitário já implantada pela Companhia no município, a nova etapa contemplou a ampliação e melhorias das unidades da ETE, além da implantação de 29.894 metros de redes coletoras, 1.382 metros de interceptores de esgoto, quatro elevatórias de esgoto, 1.152 metros de linha de recalque e a construção de 910 novas unidades de ligações prediais.
Desde maio de 2020, a Copasa investe em melhorias no Sistema de Abastecimento de Água (SAA) da sede municipal de Pedra Azul, que beneficiará cerca de 21 mil habitantes com água tratada. Com recursos da ordem de R$ 1,3 milhões, as obras deverão ser concluídas em abril de 2021. O empreendimento contempla a implantação de mais de três mil metros de redes adutoras de água bruta para a interligação dos poços profundos em operação, edificação de uma estação elevatória, responsável pelo bombeamento da água até a Estação de Tratamento de Água (ETA), e a construção de um reservatório apoiado em concreto armado.
ETE Jequitinhonha (Foto: Divulgação / Copasa)
Na cidade de Jequitinhonha, as obras do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) têm previsão para conclusão em junho de 2021. Com a ampliação e as melhorias da ETE, cerca de 17 mil moradores do município serão beneficiados com mais saúde e qualidade de vida. A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE Jequitinhonha) possui um investimento de R$ 1,8 milhões e vai contribuir para a despoluição dos mananciais da região. Além da infraestrutura de esgotamento sanitário já implantada pela Companhia no município, a nova etapa contemplou a construção de seis leitos de secagem, um reator anaeróbio e um aterro controlado com rede de drenagem do chorume.
Em Medina, os investimentos são nos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário. Com recursos da ordem de R$ 1,95 milhões, as obras e os serviços de melhorias do SAA da cidade tiveram início em março de 2020 e deverão ser concluídas em julho de 2021. O empreendimento contempla a implantação de mais de 17 mil metros de redes de distribuição, a transferência de 750 ligações prediais de água da rede antiga para as novas redes, substituição de trecho de adutora de água bruta da barragem Ribeirão, totalizando 260 metros de extensão. Já as melhorias no SES possuem um investimento de mais de R$ 2,8 milhões e têm previsão de conclusão em julho de 2021, beneficiando mais de 15 mil moradores. Além da infraestrutura de esgotamento sanitário já implantada pela Companhia no município, a nova etapa contemplou a implantação de mais sete mil metros de interceptores de esgoto, dois mil metros de redes coletoras no bairro Saudade, execução de 601 ligações prediais de esgoto, sendo 521 na região central e 80 no bairro Saudade.
Importância do saneamento
A água tratada é um produto industrial que exige altos investimentos para a sua produção, reservação, distribuição e controle de qualidade. Para garantir sua quantidade e qualidade dentro dos padrões estabelecidos pelo Ministério da Saúde, a Copasa exerce um rigoroso controle no processo de tratamento da água. A Companhia investe, ainda, em programas de preservação dos mananciais de onde a água é retirada para abastecimento público, como o Pró-Mananciais. O programa trabalha em parceria com instituições locais e sociedade civil para a preservação dos mananciais de captação e busca envolver as comunidades em ações de sensibilização, mobilização e educação ambiental na região.
O tratamento de esgoto permite que a cidade receba o ICMS Ecológico, um meio de incentivo aos municípios para a criação de mais áreas de preservação ambiental, além de melhorar a qualidade das áreas já protegidas. O tratamento também contribui para a erradicação de doenças transmitidas pela água, o controle da proliferação de vetores, a melhoria do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), mudanças positivas nos aspectos urbanísticos e, consequentemente, a valorização imobiliária da cidade e região.
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