A Prefeitura de Capelinha, em nota divulgada na manhã desta segunda-feira (23/03/2020), voltou a solicitar aos capelinhenses que residem em outros estados e no exterior para permaneçam onde estão e não evitem o retorno ao município. A principal preocupação da administração municipal é o fato de a cidade não possuir estrutura suficiente para tratamento de pessoas com sintomas graves da Covid-19 (coronavírus).
“Vêm sendo feitos alertas e pedidos para que os capelinhenses que moram em outras cidades, outros Estados e no exterior não venham à Capelinha. No entanto, muitas pessoas insistem em vir, mesmo sabendo que o município não dispõe de estrutura para os casos de epidemia, com esta do coronavírus. E ignorando o fato de que a cidade tem muitos idosos e crianças.”, informou a prefeitura.
Nas barreiras de triagem e orientação, montadas pela Prefeitura de Capelinha, por meio do Comitê de Crise, estão sendo fornecidas orientações e determinações para que estas pessoas fiquem em casa pelo período determinado pela Organização Mundial de Saúde: 7 dias para o assintomáticos e 14 dias para aqueles com sintomas de gripe, resfriado ou do próprio coronavírus.
SEM A AJUDA DA POPULAÇÃO, NÃO DÁ PARA COMBATER O CORONAVÍRUS
“Não falta comunicação, orientação, alerta, toque de recolher, polícia e servidores da Prefeitura nas ruas (orientando o comércio e os moradores com o apoio do Comitê de Crise) e outras ações de conscientização. O que falta, para muitas pessoas, é consciência mesmo.”
Moradores de ao menos quatro bairros relatam sobre festas e confraternizações feitas por vizinhos ou conhecidos, com aglomeração de pessoas. No final de semana, houve casamentos, festas de aniversário e churrasquinho entre amigos. Internautas relatam funcionamento interno de bares, com muitas pessoas próximas umas das outras, desrespeitando assim as determinações dos órgãos de Saúde e de segurança.
Houve quem ligou para a polícia para denunciar, houve quem se fechou em casa ao avistar vizinhos e conhecidos na rua. Mas vale lembrar que a polícia não consegue estar em todos os lugares ao mesmo tempo, por isso, é preciso que a própria população oriente quem ainda não se deu conta da gravidade da situação. Naturalmente, dentro do possível e respeitando a distância mínima de um metro e meio de distância. Às vezes, um “grito de longe” serve como alerta.
Quer saber as notícias do Aconteceu no Vale em primeira mão? Siga-nos no Facebook @aconteceunovale, Twitter @noticiadosvales e Instagram @aconteceunovale.