O Sebrae Minas, em parceria com o Instituto do Café da Chapada de Minas (ICCM), lançou oficialmente a marca coletiva do Café da Região da Chapada de Minas, na terça-feira (12/11/2019), em Capelinha. O evento aconteceu no auditório do Sicoob Credijequitinhonha e foi prestigiado por autoridades da região e representantes de entidades ligadas ao setor do agronegócio. O selo “Café da Chapada de Minas” será uma garantia de procedência para que os produtores possam comprovar a origem do seu produto.
“Por meio do lançamento da marca, ajudamos a criar uma imagem de origem da região Chapada de Minas, diante do mercado mundial. Queremos todos trabalhando em torno da preservação dessa marca, pois o Sebrae acredita na força do território e da região”, afirmou o superintendente do Sebrae Minas, Afonso Maria Rocha.
De acordo com a presidente do Instituto do Café da Chapada de Minas (ICCM), Lidia Meireles, o papel da entidade é aproximar compradores de produtores e, principalmente, valorizar o trabalho do pequeno produtor. “Os cafeicultores da região da Chapada de Minas perceberam que o nosso produto não é só uma commodity, porque não se toma mais simplesmente um café, vive-se uma experiência. E como é bom saber que estamos preparados para esse novo conceito e que existem pessoas do outro lado do mundo querendo viver essa experiência aqui. Estamos bem assessorados pelo Sebrae, que desde o primeiro instante acreditou na região e no potencial que ela tem”, disse.
Para o prefeito de Capelinha, Tadeu Filipe Fernandes de Abreu, a marca fará com que o nome dos produtores de café da região seja conhecido no Brasil e no exterior. “Sempre tivemos qualidade, e essa parceria proporcionou uma fantástica oportunidade de termos o nosso nome reconhecido. A união entre grandes e pequenos produtores vai formar a maior marca de café no futuro. Quem ainda não está associado ao Instituto, a partir de agora, vai lutar para fazer crescer esse nome. Isso foi um dos maiores ganhos que a nossa cafeicultura teve até hoje”, garantiu.
O produtor e empresário Ildeu Caldeira ficou animado com o projeto. Ele acredita que a marca vai agregar valor ao produto, abrir portas e facilitar o acesso a mercados. “Principalmente para o pequeno produtor, que precisa de um incentivo. Muitas vezes ele tem condições de produzir um café até melhor do que os grandes, por ser um volume menor, mas eles precisam ser orientados dos processos exigidos”.
Segundo o gerente da Regional Jequitinhonha e Mucuri do Sebrae Minas, Rogério Nunes Fernandes, a marca Café da Chapada de Minas representa um divisor de águas para os produtores da região. “É colocar no mapa do mundo uma marca de uma região que já tem uma produção de qualidade. Uma oportunidade de integrar pequenos, médios e grandes produtores em torno de um ideal. Hoje, é motivo de muita alegria”, afirmou.
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