Foi sepultada no início da tarde desta segunda-feira (04/02/2019) o corpo de Izabela Barroso Câmara Pinto, que morreu no rompimento da barragem da mineradora Vale, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O sepultamento foi realizado em Governador Valadares, cidade natal da engenheira. O corpo de Izabela atravessou as principais ruas do Centro de Valadares em cortejo funerário sobre um caminhão do Corpo de Bombeiros.
Poder sepultar Izabela na cidade onde ela nasceu, e onde vive a família, era algo considerado essencial para os parentes da engenheira. “A família ficou mais em paz. Porque agora podemos dar o sepultamento mais digno. Ela nunca vai ser sepultada do nosso coração, mas o corpo precisava ter um enterro mais digno”, comentou Homero Magalhães, padrinho de Izabela.
O corpo da engenheira foi identificado na tarde de sábado (2) entre as vítimas da tragédia. Segundo a família da vítima, a identidade foi confirmada através das digitais, no Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte. Izabela era engenheira de minas e trabalhava na Vale há cinco anos. Ela havia sido transferida para a Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, há pouco mais de quatro meses.
Sonho interrompido
Cunhada de Izabela, Ana Angélica Bernardo Câmara, revelou que a engenheira tinha como sonho trabalhar na mineradora. “Convivi com a Izabela em torno de 16 anos, metade da vida dela. Vi a transformação de uma menina em uma mulher, comprometida com os propósitos dela. Extremamente estudiosa, dedicada, adorava o que fazia e sonhava em trabalhar na Vale, entrar nessa empresa, que acho que a gente pode dizer sem medo de errar, não teve o devido zelo com seus empregados e com as pessoas que morava ao redor de onde ela operava. E isso é lamentável”.
Foto: Reprodução/Facebook
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(Fonte: G1 Vales)