Assassinada em 5 de outubro de 2017, em um incêndio criminoso que também matou oito crianças, a professora Helley de Abreu Batista agora dá nome a uma rodovia na Microrregião de Montes Claros (Norte de Minas), município onde nasceu. A homenagem foi feita por meio da Lei 23.231, publicada no Diário Oficial de Minas Gerais em 5 de janeiro de 2019.
A norma é derivada do Projeto de Lei (PL) 4.900/18, do deputado João Leite (PSDB), aprovada pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em dezembro de 2018. A lei dá o nome da professora assassinada à Rodovia LMG-631, que liga o município de São João da Ponte à BR-122, no município de Francisco Sá.
O autor do projeto de lei, deputado João Leite, afirmou que a homenagem é importante porque a professora “deixou um exemplo de bravura e amor ao sacrificar a própria vida para salvar seus alunos do incêndio criminoso que acorreu em 2017 na creche municipal Gente Inocente, no município de Janaúba, no Norte de Minas Gerais”, afirmou o deputado.
A professora teve 90% do corpo atingido pelo fogo e morreu em decorrência dos ferimentos. Ela teria salvo 25 crianças ao retirá-las das chamas. Além disso, enfrentou o vigilante noturno Damião Soares dos Santos, 50 anos, que provocou o incêndio. O segurança ateou fogo em seu próprio corpo e também morreu horas depois.
A professora nasceu em Montes Claros e mudou-se para Janaúba na juventude. Deixou o marido Luís Carlos Batista, com quem foi casada 23 anos, e três filhos. Um deles era um bebê de um ano e três meses, na ocasião do crime.
Helley de Abreu Batista – Foto: Divulgação
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(Fonte: ALMG)