Um adolescente de 16 anos morreu afogado em um clube de Itambacuri, no Leste de Minas, nesta quinta-feira (11). Maycon Rodrigues Silva participava de um evento em comemoração ao Dia das Crianças, organizado pela Escola Municipal Zélia de Campos Neves, onde estudava. De acordo com a Polícia Militar, os responsáveis pelo evento sentiram a ausência de Maycon e o procuraram pelo clube. Funcionários do local encontraram a vítima já submersa, o retiraram da piscina e chamaram atendimento médico. O garoto chegou a ser socorrido com vida, encaminhado ao Hospital Nossa Senhora dos Anjos, mas não resistiu.
O delegado de Polícia Civil de Itambacuri, Eduardo Gil, informou que espera os exames de necropsia para tomar medidas cabíveis ao caso. “Vamos aguardar o relatório dos exames. Trabalhamos com várias hipóteses. Primeiro se pode ter havido ingestão de bebida alcóolica por parte do menor. Em caso de ter havido, quem seria o responsável. Descartando-se essa possibilidade, vamos analisar se a vítima se lesionou em algum obstáculo físico antes de entrar na piscina. Por fim, se as duas primeiras forem descartadas, vamos investigar se houve culpa. Ou seja, quem seria o responsável ou garantidor desse menor, se a conduta tem relevância no âmbito penal, ao menos para se tratar de culpa”.
Outros aspectos serão analisados para possíveis responsabilidades nesse caso, de acordo com o delegado. “Temos que ver se a entidade educacional formalizou pedido, se posicionaram sobre a necessidade de um profissional salva-vidas. Caso tenham pedido, se esse profissional estava à disposição ou se não estivesse disponível, se o ente educacional providenciou alguém para essa função. São muitas condutas para serem analisadas, para constatarmos se houve negligência que contribuísse para que o fato ocorresse”, explica Eduardo Gil.
O que diz o clube
Segundo o presidente do Ipê Country Club, Vamberto Figueiredo, funcionários faziam monitoramento do evento. “Havia dois funcionários do clube no momento, inclusive um deles foi quem socorreu a vítima. Esses funcionários não são salva-vidas, mas ficam monitorando as crianças. Além deles, os próprios professores também tomam conta das crianças. Todo ano o clube, em parceria com as escolas, faz esse evento social para as crianças da cidade”, declarou.
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(Fonte: G1 Vales)