Acidentes com motos representam cerca de 70% dos atendimentos do Samu no Norte de Minas

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O número de acidentes envolvendo motociclistas no Norte de Minas apresentou uma redução de 10,4% de janeiro a novembro de 2017, em relação ao mesmo período de 2016; foram registrados 4.543 atendimentos no ano passado e 4.075 até novembro de 2017. Os dados são do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu).

A maior cidade da região, Montes Claros, possui uma frota de 74.262 motocicletas, de acordo com dados relacionados ao mês de novembro e divulgados pelo Denatran. Até o mês passado foram registrados 1.879 acidentes envolvendo motociclistas na cidade contra 2.163 do ano passado; uma redução de 13,2%.

Apesar dos índices mostrarem uma queda nos acidentes envolvendo este tipo de transporte, eles ainda são responsáveis por cerca de 70% dos atendimentos realizados pelo Samu.

“O principal complicador para atendimento é o número de acidentes que é registrado na região. Mas ainda temos outra dificuldade quando as pessoas tentam ajudar o paciente, dando água ou removendo do local. Isso pode colocar em risco a situação do próprio paciente. Um de nossos preceitos é não piorar a situação. Por isso estabilizamos todos pacientes vítimas de acidente de moto como se ele tivesse uma lesão grave na cervical”, explica o responsável pelo Núcleo de Educação Permanente (Nep) do Samu, Ubiratan Lopes Correia.

Faixa etária

Outro número que chama a atenção é a quantidade de jovens nestes acidentes, cerca de 75% dos casos tem como envolvidos jovens de 18 a 29 anos. “Nós trabalhamos, além dos atendimentos de urgência, com trabalhos preventivos e isso tem trazido bons resultados, mas ainda é preciso alertar aos condutores sobre os riscos que eles correm ao conduzir motocicletas, pois alguns automóveis possuem pontos cegos que dificultam bastante visualizar as motos”, explica o coordenador.

A farmacêutica Pollyana de Jesus, de 22 anos, tem a motocicleta como o principal meio de transporte e a utiliza para todo o compromisso mais distante de casa, que fica no Bairro São Geraldo II. Nas idas e vindas, ela já se envolveu em dois acidentes.

“O último foi mais simples, na Avenida Sanitária. Um carro estava saindo do estacionamento e abriu o sinal, dois carros que seguiam à minha frente frearam e eu tive que frear bruscamente. A moto derrapou e tive escoriações leves. O primeiro foi no fim do ano passado; na primeira chuva eu derrapei com a moto na entrada do meu bairro. Machuquei bastante e fiquei dois meses afastada do trabalho”, lamenta.

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(Fonte: G1 Grande Minas)

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