O incêndio que matou sete crianças e uma professora no Centro Municipal de Educação Infantil Gente Inocente, em Janaúba, no Norte de Minas, ocorreu no meio da festa de dia das crianças, antecipada por causa do feriado na semana que vem. Com uma mochila nas costas e um pote azul nas mãos, o vigilante Damião Soares da Silva, de 50 anos, entrou no salão, fechou a porta e atraiu a atenção das crianças. “Eu vou dar picolé para vocês.”
Silva atirou álcool nos alunos e no próprio corpo, depois ateou fogo. Segundo as investigações, o ato foi premeditado e ocorreu no aniversário de três anos da morte do pai do vigilante. No momento do atentado, apenas as crianças do berçário não participavam da festa. A dinâmica do crime foi relatada por testemunhas à Polícia Civil.
De acordo com o delegado Renato Nunes Henriques, chefe do Departamento da Polícia Civil de Montes Claros, responsável pela região, Silva, de fato, fabricava picolé em casa. Por isso, ele comprava etanol, usado como insumo na produção e guardava em casa (misturado com água, o álcool mantém a temperatura mais baixa).
“A investigação, agora, é para traçar o perfil psicológico dele”, afirmou o delegado. “Ele começou a demonstrar transtornos em 2014, quando foi ao Ministério Público denunciar que a mãe estava envenenando a comida dele, mas era mentira.” Para vizinhos da creche, o vigilante parecia uma pessoa normal. “Ele não mostrava isso para a sociedade.”
Ao longo da semana, familiares relataram que Silva repetiu, ora que daria um presente a eles, ora que iria morrer.
Damião Soares ateou fogo no corpo e abraçou crianças (Foto: Reprodução/Facebook)
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(Fonte: Agência Estado, via Rádio Itatiaia)
Escrizofrenia! com certeza nao tava sendo acompanhado por pisiquiatra e tomando remedios bons ai surta mesmo, sei muito bem o que é isso