Operação Saque Rápido investiga quadrilha que desviava dinheiro de contas bancárias em Minas e outros três estados

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O Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) e a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagraram, nesta sexta-feira, 26 de maio de 2017, em Montes Claros, a operação Saque rápido, que investiga, desde outubro do ano passado, organização criminosa voltada para a prática reiterada de lavagem de dinheiro e furtos mediante fraude em contas bancárias de empresas e pessoas físicas.

Segundo o Gaeco, com base em técnicas especiais de investigação, apurou-se a fraude de sistemas informatizados de internet banking de pessoas jurídicas e físicas de algumas instituições financeiras. A organização criminosa invadia virtualmente as contas e transferia quantias em dinheiro para contas correntes de cúmplices previamente cooptados.

A apuração mostrou que percentuais sobre as quantias subtraídas das contas das vítimas destinavam-se à remuneração dos titulares das contas correntes dos cooptados. “Entretanto, a maior parte do dinheiro era entregue, em espécie, aos líderes da organização criminosa. Foram identificadas operações ilegais em contas bancárias de agências localizadas em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo”, explicam os promotores de Justiça Flávio Márcio Lopes Pinheiro e Guilherme Roedel Fernandez Silva.

Acolhendo pedido do Gaeco, a Justiça de Montes Claros expediu cinco mandados de prisão preventiva, 14 de busca e apreensão domiciliar e oito de condução coercitiva, sem prejuízo do bloqueio de valores em dinheiro eventualmente existentes nas contas dos líderes já identificados. Até o momento, o prejuízo apurado remonta a aproximadamente R$ 500 mil. O bloqueio tem como objetivo o ressarcimento dos danos causados às vítimas.

Participam da operação cinco promotores de Justiça integrantes do Gaeco, servidores do Ministério Público e 42 policiais militares.

O Gaeco de Montes Claros solicita que eventuais clientes lesados por ações desta natureza, ainda que ressarcidos pela instituição financeira, procurem a Promotoria de Justiça local para o devido registro da ocorrência, o que permitirá o aprofundamento das investigações e a apuração das responsabilidades.

Coletiva de imprensa da Operação Saque Rápido (Foto: Reprodução/WhatsApp)

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(Fonte: Gaeco Montes Claros/MPMG)

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