Mobilização contra reformas e terceirização reúne manifestantes em várias cidades mineiras

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Uberlândia, Juiz de Fora, Governador Valadares, Montes Claros, Capelinha, Catuji, Teófilo Otoni e vários outros municípios de Minas Gerais tiveram manifestações nesta sexta-feira (31/03/2017) contra a terceirização e as reformas da previdência e trabalhista.

Em Uberlândia, no Triangulo Mineiro, dezenas de escolas municipais aderiram a mobilização, que atraiu estudantes e professores. A Secretaria Municipal de Educação informou que 35 instituições de ensino participaram da paralisação.

As rodovias BR-050, BR-452 e o Anel Viário da cidade foram fechados por aproximadamente 40 minutos por trabalhadores rurais e integrantes de movimentos sociais.

Em Capelinha, no Vale do Jequitinhonha, centenas de pessoas se reuniram na Praça do Povo e logo após foi realizada uma passeata pelas ruas da região central. Integrantes de sindicatos, estudantes, pais de alunos, autoridades civis, políticos, religiosos e representantes de outros segmentos da sociedade local participaram do ato público.

Na Zona da Mata, professores e servidores federais de Juiz de Fora, fizeram uma paralisação que fechou a Universidade Federal de Juiz de Fora e outras instituições de ensino. O ato foi o quarto realizado na cidade em março contra as reformas.

Em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, manifestantes fecharam os dois sentidos da BR-116 por mais de uma hora. O protesto começou às 8h e contou com integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e de movimentos sociais. Pneus foram queimados para impedir a passagem dos carros.

Montes Claros, no Norte de Minas, também recebeu manifestações na parte da manhã. Segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-Ute), aproximadamente 1.500 pessoas participaram do protesto, que foi realizado em diferentes escolas da cidade.

Em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, a manifestação começou às 8h, em frente a Câmara Municipal da cidade e passou pela região central. De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais da cidade, outras cidades da região também organizaram atos contra as reformas e a terceirização.

Em Belo Horizonte um protesto foi realizado pelo Sindibel na região central da cidade durante a manhã desta sexta-feira. Um segundo ato, chamado pelas centrais sindicais, começa às 17h na praça da Assembleia e segue até a praça da Estação.

Confira os pontos interditados nas estradas de Minas na Manhã desta sexta-feira:

– BR-116: Itaobim – KM 117
– BR-116: Governador Valadares – KM 406 (entrocamento com a BR-259)
– BR-116: Padre Paraíso – KM 178
– BR-116: Frei Inocêncio – KM 373
– BR-116: Catuji – KM 207
– BR-116: Medina – KM 74
– BR-116: Alpercata – KM 429
– BR-050: Uberlândia KM 78

Às 11h, todos os protestos tinham sido encerrados, segundo a PRF

Manifestação em Catuji

Em Catuji, na região de Teófilo Otoni, moradores de cidades vizinhas se juntaram a população local e fecharam a rodovia Rio-Bahia. “Fechamos a BR-116 por cerca de duas horas. Várias cidades se uniram nesse protesto, como Caraí, Itaipé, Setubinha e Novo Cruzeiro. Tinha cerca de três mil pessoas”, informou a internauta Bell Camargos, que enviou fotos da manifestação para a redação do Aconteceu no Vale.



100 mil manifestantes em BH, segundo organização

Cerca de 100 mil pessoas, segundo a organização, saíram às ruas de Belo Horizonte em uma passeata, nesta sexta-feira (31), contra medidas do governo de Michel Temer (PMDB). O trânsito ficou complicado da região central. Os manifestantes se concentraram desde 17h na praça da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no Santo Agostinho, na região Centro-Sul, e seguiram até a praça da Estação.

Por volta das 20h, a organização anunciou nos microfones que mais de 100 mil pessoas estiveram nas ruas e lotaram a praça da Estação nesta noite. Entretanto, agentes da Polícia Militar (PM) chegaram a afirmar que seriam apenas 3 mil pessoas, apesar da corporação não divulgar um número oficial.

O ato acontece no dia do aniversário de 53 anos do golpe militar. O protesto tem como principal mote a não aprovação da reforma da previdência, mas mira também a reforma trabalhista e o projeto da terceirização, sancionado hoje pelo presidente.

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(Fonte: O Tempo / Com edição do Aconteceu no Vale)

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