O Departamento de Operações Especiais, em Belo Horizonte, vai reforçar as investigações sobre as explosões de caixas eletrônicos, que destruíram agências bancárias em Medina e Divisa Alegre, na região do Vale do Jequitinhonha, nesse domingo (12) e segunda-feira (13). A Polícia Civil faz buscas e levanta informações para encontrar os suspeitos e acredita que as ações, nas cidades vizinhas, têm ligação.
Até o momento, ninguém foi preso. Contudo, a polícia apreendeu três veículos, que podem ter sido usado pelos criminosos para as explosões e roubos. Um dos veículos foi encontrado carbonizado.
A delegada regional de Pedra Azul, na mesma região, Maria Aparecida Motta Martins, lidera os trabalhos que vai contar com a ajuda de policiais da capital.
Agência atacada em Medina (Foto: Reprodução/WhatsApp)
Relembre os casos
No último domingo (12), três bancos do município, uma loja de eletrodomésticos, o quartel da Polícia Militar (PM) e uma viatura da Polícia Civil foram alvos de tiros. Segundo relato dos moradores, ao menos dez bandidos promoveram os ataques munidos de fuzis.
Um morador, que não teve o nome divulgado, foi atingido de raspão no braço, quando tentou denunciar a ação aos militares.
Segundo o cabo Irlan Matos, por volta das 2h30, o quartel da PM foi alvo de diversos tiros. Logo em seguida, moradores ligaram para informar as explosões nas agências bancárias. A ação atingiu a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e o Bradesco.
Um dia após os ataques à cidade de Medina, o município de Divisa Alegre, na mesma região do Estado, também foi atacado. Na madrugada desta segunda-feira (13), os criminosos explodiram os caixas eletrônicos do Bradesco e levaram uma quantia em dinheiro não informada pela policia.
De acordo com a PM, assim como fizeram em Medina, os suspeitos atiraram contra o prédio do quartel da cidade. Alguns tiros acertaram residências e estabelecimentos comerciais próximos ao banco. Contudo, ninguém se feriu durante a ação do bando. Eles fugiram em três veículos e não foram localizados.
A Polícia Civil acredita que os crimes tenham relação e tenham sido cometidos pelas mesmas pessoas.
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(Fonte: O Tempo / Fernanda Viegas)