SABATINA NO SENADO
Depois de o ministro Fernando Moraes passar pelo crivo da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), o Senado volta a entrar em clima de sabatina, nesta quarta-feira. Desta vez, os sabatinados serão Maria Tereza Uille Gomes, indicada ao Conselho Nacional de Justiça, e Gustavo do Vale Rocha, indicado ao Conselho Nacional do Ministério Público. Os sabatinados irão ocupar as vagas reservadas à Câmara dos Deputados em cada um dos órgãos. Se forem aprovadas na CCJ, as indicações seguirão para avaliação do Plenário.
MARIA TEREZA UILLE GOMES
Indicada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), Maria Tereza Gomes integra o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária do Ministério da Justiça, foi procuradora-geral da Justiça do Paraná e secretária de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do estado. Para o senador mineiro, Maria Tereza “é uma das maiores especialistas em sistema penitenciário do Brasil e sua presença no CNJ dará mais relevância ao tema”.
GUSTAVO DO VALE ROCHA
O advogado Gustavo Rocha, indicado pelo senador Valmir Raupp (PMDB-RO), atualmente é subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da República e já integra o CNMP. O senador Valmir Raupp afirma que o indicado reúne todas as condições necessárias para ser reconduzido ao cargo. Se aprovadas na CCJ, as indicações seguirão para avaliação do Plenário.
CAIXA DOIS SEMPRE EXISTIU
Patriarca da empreiteira Odebrecht, o executivo Emílio Odebrecht disse nesta segunda-feira, em depoimento ao juiz Sérgio Moro, que “sempre existiu” caixa dois na construtora, para doações de campanha não oficiais. De acordo com o empresário, a Odebrecht doava para todos os partidos, por dentro e por fora. O engenheiro falou como testemunha de defesa do filho Marcelo Odebrecht, preso pela Operação Lava Jato.
DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS
Também em depoimento ao juiz Sérgio Moro, nesta segunda-feira, o ex-ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que a prática do caixa dois é recorrente e histórica do Brasil, mas deve ser dissociada de outros crimes, como a corrupção e a lavagem de dinheiro. Em seu depoimento como testemunha de defesa do também ex-ministro Antonio Palocci, Cardozo ressaltou que a corrupção e o caixa são sistêmicas no Brasil, mas nem sempre o caixa dois é uma forma de agasalhar recursos de corrupção. “São situações que devem ser analisadas com muito cuidado na hora de se avaliar os fatos e se emitir julgamento”.
CENTENÁRIO DE MANOEL DE BARROS
A segunda-feira (13), no Plenário do Senado, foi de homenagem especial a Manoel de Barros, um dos maiores poetas brasileiros. Se estivesse vivo, o poeta, nascido em Cuiabá (MT), completaria 100 anos em dezembro passado. A iniciativa, do senador Pedro Chaves (PSC-MS), que conheceu pessoalmente o poeta, reuniu centenas de autoridades do meio literário e acadêmico e durou quase quatro horas, marcada por discursos saudosos e homenagens emocionadas.
EMPODERAMENTO E CONSCIENTIZAÇÃO
Está em cartaz no corredor de acesso ao Plenário da Câmara dos Deputados a exposição fotográfica “Empoderamento e Conscientização” em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. A mostra está aberta à visitação até o dia 29 de março, das 9h às 17h, com entrada franca.
SABE DE NADA
Apesar da onda de protestos nas ruas e nas redes sociais contra as diversas propostas de reforma apresentadas pelo governo Michel Temer, o novo líder do governo na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), diz acreditar que as reformas têm apoio da população. O parlamentar defende a modernização da legislação brasileira para que o País possa atrair investimentos, gerar emprego e renda. Para ele, é preciso criar o ambiente necessário para que o investidor retome a confiança e volte a investir no País.
PIRATAS DO CARIBE
Nesta quarta-feira, a Comissão Externa da Câmara que investiga o desaparecimento de doze brasileiros nas Bahamas ouve, em audiência pública, os delegados da Polícia Federal, Silvia Amélia e Alcir Amaral Teixeira. A principal suspeita em relação aos desaparecidos é de que eles tenham sofrido um naufrágio quando tentavam entrar ilegalmente nos Estados Unidos a partir das Bahamas. Em janeiro deste ano, a PF deflagrou a Operação Piratas do Caribe, para investigar a ação de coiotes que ajudariam brasileiros a fazer travessia.
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