A Polícia Civil (PC) prendeu, no Rio de Janeiro, o segundo suspeito de participar do assassinato do advogado Pedro Juliano Freitas Mendes, de 32 anos, encontrado sem vida em seu apartamento na Savassi, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, no dia 20 de fevereiro deste ano. Um dos acusados do crime, B.I.R.I., de 21 anos, já havia sido preso dois dias depois do crime.
Conforme a corporação, uma equipe de policiais viajou ao estado vizinho para prender K.A.F.A., de 18 anos. A delegada Ingrid Estevam afirmou apenas que acredita que Pedro tenha sido vítima de latrocínio, sendo que mais detalhes da prisão e da investigação serão repassados durante coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (8).
O primeiro suspeito detido foi encontrado pela Polícia Militar (PM) no dia 22 de fevereiro, após uma denúncia anônima, na casa de familiares no bairro Esperança, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de BH. Segundo a polícia, o rapaz não resistiu à prisão e confessou ter participado do assassinato do advogado. Entretanto, ele afirmou aos militares que o outro homem que o acompanhava no apartamento, preso no Rio, que teria sido o responsável por cortar o pescoço da vítima.
Os dois acusados do assassinato seriam garotos de programa, ainda de acordo com a PM. O rapaz preso disse aos militares que eles trabalham na região do Barreiro e que, no dia do crime, foram de carro para o apartamento na Savassi onde consumiram drogas e beberam durante a madrugada.
Suspeitos em elevador do prédio onde o advogado foi assassinado (Foto: Divulgação)
Relembre o caso
O corpo do advogado foi encontrado no imóvel, que fica no 6º andar de um edifício na rua Santa Rita Durão, quando a empregada doméstica da casa chegou para trabalhar, por volta das 12h. Segundo a Polícia Civil, o corpo da vítima estava com um corte profundo no pescoço provocado por uma faca. A funcionária chegou a acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Uma ambulância foi até o local, mas os médicos já encontraram o rapaz sem vida.
Enquanto a perícia fazia os trabalhos de praxe, amigos e parentes estiveram no prédio. Nervosos, eles não quiseram conversar com a imprensa sobre o crime. Na rua, várias pessoas se aglomeraram, muitas delas jovens que choravam a morte do amigo.
“Ele veio com um rapaz para o apartamento dele ontem, por volta das 23h. Durante a madrugada, o jovem que estava com ele saiu e, depois, voltou com um outro homem. Devia ser umas 4h quando eles foram embora. São as últimas pessoas que estiveram com ele”, disse um conhecido da vítima que pediu para não ser identificado.
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o caso e conseguiu com a administração do prédio as imagens das câmeras de segurança do local, que foram divulgadas pela corporação. Elas mostram o momento em que os suspeitos, dois homens, estão no elevador ao lado de Mendes.
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(Fonte: O Tempo/José Vítor Camilo)